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Direito à greve não é respeitado nos hotéis MGM, em Albufeira

O Sindicato de Hotelaria do Algarve acusa a administração dos hotéis MGM, em Albufeira, de ter desencadeado «uma acção repressiva para tentar calar o protesto e a luta dos trabalhadores».

Praia da Oura
CréditosVitor Oliveira / Flickr

Num comunicado enviado às redacções, o Sindicato de Hotelaria do Algarve (CGTP-IN) afirma que, nos dias que antecederam a greve do passado dia 29 de Junho e no próprio dia da greve, «os trabalhadores foram abordados individualmente por superiores hierárquicos, tendo sido ameaçados de despedimento «se fizessem greve», e um dirigente do sindicato foi alvo de «uma agressão à sua integridade física por parte de um alegado segurança/motorista do patrão».

Já no contexto da greve marcada para este fim-de-semana, em que os trabalhadores exigem, entre outras coisas, o aumento dos salários, a estrutura sindical disse que os representantes dos trabalhadores no Clube Praia da Oura e Oura Praia Hotel foram alvo de processos disciplinares, neste último hotel com intenção de despedimento do delegado sindical por afirmações generalistas feitas nas redes sociais, «demonstrando uma clara intenção da administração de incutir o medo nos trabalhadores para os levar a desistir de lutar».

A estrutura sindical adianta na nota que a administração está a fazer circular comunicados entre os trabalhadores pretendendo pôr em causa «a legalidade do pré-aviso de greve» para os próximos dias 10 e 11 de Agosto, e «ameaçando os trabalhadores com faltas injustificadas e demais consequências legais».

Os representantes dos trabalhadores expressam ainda o repúdio pela atitude «antidemocrática» da administração desta multinacional do sector hoteleiro, prometendo que irão usar «todos os meios legais à sua disposição para fazer valer a democracia e os direitos dos trabalhadores», estando a ponderar a apresentação de uma queixa-crime contra os representantes legais das empresas do grupo.

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