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Despedimentos na Petrogal

Os trabalhadores da Petrogal recordam que, «no período 2008/2019, o Grupo teve 4.198 milhões de euros de lucros líquidos e distribuiu aos accionistas 3.227 milhões de euros».

Trabalhadores da Petrogal têm realizado várias acções de protesto reivindicando os seus direitos
Trabalhadores da Petrogal têm realizado várias acções de protesto reivindicando os seus direitosCréditos / Agência LUSA

A Comissão Central de Trabalhadores (CCT) da Petrogal chama a atenção para a «redução e suspensão de prestações de serviços que vão levar ao despedimento de centenas de trabalhadores», como é o caso dos 80 trabalhadores da Refinaria de Sines.  A este rol, junta-se o facto de, segundo a CCT, a empresa aparecer «no topo das notícias indecorosas, primeiro com a compra de ações a preço de saldo por dois gestores, depois, pelo salário, a todos os títulos imoral, pago ao presidente da Comissão Executiva».

Aliás, a CCT tem vindo a alertar para «o processo galopante de esvaziamento da empresa que corresponde à substituição de trabalhadores com vínculo, por outros contratados em regime de prestação de serviços» e denuncia a «situação de abandono» dos «trabalhadores de empreiteiros», para depois da crise «voltarem a contratá-los, muito provavelmente, com salários ainda mais baixos».

Os trabalhadores da Petrogal recordam que, «no período 2008/2019, o Grupo teve 4.198 milhões de euros de lucros líquidos e distribuiu aos accionistas 3.227 milhões de euros de dividendos e que o dividendo distribuído por acção triplicou» e acusam a administração da empresa de «cessar contratos numa instalação que está a funcionar ao abrigo da declaração do Estado de Emergência» e que «abrange os trabalhadores que a Martifer pretende despedir, aproveitando a boleia da Petrogal».

A CCT desafia o Governo a agir «de imediato para fazer cumprir a lei e para impedir – mesmo – todos os despedimentos de trabalhadores», sublinhando que o «Mundo está cheio de “gestores” indiferentes aos interesses sociais».

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