Com uma primeira acção de protesto marcada para esta terça-feira, a Federação Intersindical das Indústrias Metalúrgicas, Químicas e Eléctricas (Fiequimetal/CGTP-IN) está a organizar a luta dos trabalhadores contra a «pressão e chantagem» levadas a cabo pela administração da Petrogal através do chamado «plano social».
«Nenhum trabalhador deve abrir mão do seu posto de trabalho», apela a estrutura sindical num comunicado distribuído na semana passada.
Para a Fiequimetal, a medida não passa de «publicidade enganosa», uma vez que pocura que os trabalhadores aceitem pré-reformas a baixo custo e rescisões de contratos.
Lançando assim os trabalhadores no desemprego, a empresa coloca uma enorme sobrecarga na Segurança Social. Mas, em algumas situações, os trabalhadores ficam sem o direito legal a qualquer apoio social, alerta a federação.
A medida é tanto mais «inaceitável» quanto se trata de uma empresa que nos últimos anos tem distribuído «dividendos fabulosos aos accionistas e continua a contratar trabalhadores em prestação de serviços», afirma.
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