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CP priva trabalhadores do seu merecido direito ao descanso

O Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Sector Ferroviário emitiu um comunicado em que denuncia o escalamento compulsivo de trabalhadores para prestarem horas de trabalho extraordinário nos seus dias de descanso. 

Foto de Arquivo.
Foto de Arquivo. CréditosMário Cruz / Agência LUSA

Antes várias queixas dos trabalhadores do depósito de revisão de Porto São Bento, o Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Sector Ferroviário ofício direcionado à administração da CP (Comboios de Portugal), em que expressa sua forte oposição ao escalamento compulsivo para o trabalho extraordinário que retira tempo de descanso aos trabalhadores, alertando para os impactos negativos sobre a vida pessoal e profissional.

Muitos trabalhadores sentem-se sobrecarregados e esgotados devido à imposição recorrente de horas de trabalho extra. O sindicato argumenta que «o reiterado recurso a cortes de descanso», demonstra que «estamos perante um défice estrutural de falta de trabalhadores desta categoria, cuja única responsabilidade é resultante da política de baixos salários há muito levada a cabo por nesta empresa».

Reconhecendo o compromisso da CP em cumprir as suas funções para com as populações, para a estrutura sindical «não estamos, com toda a certeza, numa circunstância excepcional ou de força maior». A prática de privar os trabalhadores do seu descanso acontece porque «as administrações têm-se comprometido a prestar um serviço que bem sabem não ser possível por falta de trabalhadores, a que acresce ainda o não cumprimento pelos limites máximos de prestação de trabalho extraordinário previsto no Código de Trabalho».

Os efeitos dessa prática coerciva de trabalho extraordinário são preocupantes. Os trabalhadores enfrentam um desequilíbrio entre suas vidas profissionais e pessoais, o que pode levar a stress, fadiga excessiva e uma diminuição da qualidade de vida. O sindicato também alerta para os riscos de desgaste físico e emocional, que podem resultar em erros que comprometam a segurança do sistema ferroviário.

Segundo o SNTSF/FECTRANS, a intervenção urgente da administração da CP é essencial para resolver esta questão e argumenta que a solução passa por criar condições atraentes para recrutar novos trabalhadores, onde um aumento geral dos salários seria fundamental. O sindicato enfatiza a importância de respeitar os limites individuais dos trabalhadores em relação ao trabalho extraordinário, e conclui pedindo acção imediata para restabelecer um equilíbrio saudável entre vida profissional e pessoal.
 

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