«Abriu-se uma segunda fase do confronto com esta corticeira e tudo faremos para que situações desta natureza sejam combatidas e penalizadas pela Justiça», afirmou ontem Arménio Carlos em conferência de imprensa.
Recorde-se que a trabalhadora foi despedida pela segunda vez na passada quinta-feira, na sequência do processo disciplinar que a Fernando Couto instaurou em Novembro passado, por alegadas «calúnias».
Cristina Tavares fora dispensada pela primeira vez em 2017 e a corticeira Fernando Couto foi obrigada judicialmente a reintegrá-la, mas sujeitou-a, no regresso, ao que a Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) considerou assédio moral impondo uma coima de 31 mil euros.
Para Arménio Carlos, este despedimento da operária «está eivado de um conjunto de ilegalidades, falsidades e mentiras», realçando que «não foi a Cristina que difamou a empresa» mas antes a ACT «que confirmou na fábrica que a trabalhadora estava a ser assediada, sujeita a trabalho improdutivo e humilhada», desde que o tribunal impôs a sua reintegração.
Com Agência Lusa
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