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|alterações climáticas

CGTP: «graves problemas ambientais são indissociáveis da lógica capitalista»

Num workshop com o lema «Consequências das alterações climáticas e emprego: sectores e regiões em riscos e como antecipar», os sindicalistas apontarão medidas que salvaguardem os direitos dos trabalhadores.

Créditos / pxhere.com

A CGTP-IN organizará, em colaboração com a Confederação Europeia dos Sindicatos, nos dias 24 e 25 de Setembro, em Lisboa, um workshop que tem como objectivo discutir os problemas decorrentes das mudanças climáticas e apontar medidas que assegurem a protecção ambiental, a defesa e melhoria do emprego e dos direitos dos trabalhadores, e o bem estar das populações, pode ler-se em nota divulgada à imprensa.

Nesta iniciativa irão participar sindicalistas de vários sectores, bem como representantes da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), do Conselho Nacional do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (CNADS) e outras organizações que se debruçam sobre esta problemática.

Para a central sindical, os graves problemas ambientais, incluindo os resultantes das mudanças climáticas, são «indissociáveis» da lógica capitalista centrada numa «visão predadora e mercantilista dos recursos naturais» e de «desprezo» pelo ambiente e a qualidade de vida dos cidadãos.

Defende, assim, que a adopção de medidas para a preservação do ambiente tem de estar permanentemente ligada à salvaguarda do emprego e à criação de mais postos de trabalho. Neste sentido, para os sindicalistas importa estabelecer «atempadamente» um plano para as empresas que eventualmente possam vir a encerrar, que assegure a formação e a colocação dos trabalhadores noutras unidades, a par do incentivo à criação de mais emprego «estável e de qualidade», como garante para a efectivação do trabalho digno.

Afirmando que as estratégias a adoptar pelo Estado neste sentido são «pouco conhecidas», reclamam que os trabalhadores e os seus representantes sindicais «sejam chamados a participar nessas dinâmicas».

«É necessário que as empresas passem das palavras aos actos», acrescenta a nota, que apela para que as empresas adoptem uma atitude «responsável» na preservação dos ambientes de trabalho, de acordo com o desenvolvimento sustentável, nos modos de produção, na eficácia energética, na eliminação da poluição e no respeito pelas condições laborais e de trabalho digno.

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