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|conflito laboral

Carris Metropolitana: empresa privada não cumpre os serviços definidos

A União dos Sindicatos de Setúbal (CGTP-IN) considera «lamentável» a postura da concessionária ALSA/TODY que, até à véspera de operação do novo serviço, não deu a formação necessária aos motoristas.

Logótipo da Carris Metropolitana, o novo serviço público de transporte rodoviário de passageiros da Área Metropolitana de Lisboa 
Logótipo da Carris Metropolitana, o novo serviço público de transporte rodoviário de passageiros da Área Metropolitana de Lisboa CréditosManuel Almeida / Agência Lusa

A primeira fase de operação da Carris Metropolitana não teve um arranque fácil. Os primeiros dias ficaram marcados por vários atrasos e a supressão de várias carreiras, dificultando a mobilidade de milhares de utilizadores desde o momento em que o novo serviço entrou em funcionamento.

Embora utilizem a marca da Carris Metropolitana, os autocarros e os motoristas desta operação estão contratados a uma empresa privada (neste caso, a ALSA/TODY) que ganhou a concessão num dos quatro lotes da Área Metropolitana de Lisboa (AML). Neste caso, a área engloba os municípios de Alcochete, Montijo, Moita, Palmela e Setúbal.

Até à véspera do dia 1 de Junho, quando era suposto começar o novo serviço, a grande maioria dos trabalhadores não tinha recebido, da parte da TST, Transportes Sul do Tejo (para quem trabalharam até ao dia 31 de Maio) ou da nova concessionária, qualquer formação sobre os novos serviços, os novos autocarros, os novos horários e as novas paragens. Essa transferência estaria a ser articulada entre as duas empresas, de acordo com o que ambas confirmaram.

Em comunicado enviado ao AbrilAbril, a União dos Sindicatos de Setúbal/CGTP-IN assumiu não ter dúvidas de que a falta de formação fornecida pela empresa concessionária motivou a decisão «espontânea» dos motoristas em não cumprir o serviço no dia 1 de Junho, bloqueando todo o sistema.

Os sindicatos criticam a postura «lamentável» da concessionária ALSA/TODY que, pela sua inacção, «pôs em causa os avanços que se deram com a oferta do serviço público de transporte rodoviário de passageiros» resultante do novo serviço da Carris Metropolitana.

Os motoristas terão informado a ALSA/TODY, no dia 31 de Maio, em reunião ao final do dia, de que não iriam fazer os novos percursos por falta de segurança, altura em que não era já possível adiar o início do contrato da Carris Metropolitana, nem informar atempadamente as populações.

A união dos sindicatos desta região exige «a devida formação aos trabalhadores da ALSA/TODY», assim como a contratação de mais trabalhadores para o serviço de bilheteira do Interface de Transportes de Setúbal, que, nesta primeira fase de implementação do serviço, não tem condições humanas para dar uma resposta adequada aos utentes.

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