Em comunicado, a União de Sindicatos de Setúbal (USS/CGTP-IN) afirma ser «inaceitável» o comportamento do executivo da Câmara Municipal de Almada, como também dos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento (SMAS) e da Empresa Municipal de Estacionamento e Circulação (ECALMA), que são acusadas de estar a restringir a participação sindical.
Em causa estão vários direitos consagrados há décadas no Munícipio, pelos anteriores executivos, que «reconheciam utilidade pública à participação sindical dos trabalhadores, dispensando-os para a sua participação».
Agora, devido à forma como aplica a Lei Geral de Trabalho em Funções Pública, o actual executivo da Câmara de Almada está a «restringir o exercicio da actividade sindical», afirma a estrutura sindical.
Nos plenários, realizados na semana passada, os trabalhadores da Câmara e dos vários serviços municipalizados repudiaram a decisão e exigiram a reposição de todos os direitos plenos de participação e actividade sindical.
A USS denuncia ainda que, num plenário realizado a 14 de Março nos SMAS, os trabalhadores das oficinas gerais realizaram o plenário em pé, pois não foram cedidas instalações para a realização deste. «Ai estão as verdadeiras intenções do executivo, inviabilizar os plenários do STAL (CGTP-IN)», afirma a estrutura.
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