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Bancários levaram à Assembleia luta contra despedimentos

Os trabalhadores bancários manifestaram-se, esta tarde, frente ao Parlamento, contra os despedimentos promovidos por vários bancos, numa manifestação organizada pelos sete sindicatos do sector.

CréditosAntónio Cotrim / Lusa

Face a vários processos de saída de trabalhadores em bancos que operam em Portugal, e várias instituições a assumirem mesmo que podem avançar para despedimentos colectivos, os sete sindicatos denunciaram o que consideram ser um «massacre» dos trabalhadores bancários e anunciaram uma manifestação nacional.

Os sindicatos acusam os bancos de estarem a despedir milhares de trabalhadores e ainda de criarem «pânico e temor generalizado nos bancários, de forma a que desistam de lutar pelos seus direitos» ao confrontarem-nos com propostas de rescisão por mútuo acordo e reformas antecipadas, ao mesmo tempo que fazem a «comunicação antecipada da implementação de medidas unilaterais, vulgo despedimentos colectivos».

Além do mais, afirmam os sindicatos, isto acontece quando o sector bancário português é dos mais eficientes da Europa e quando os bancos regressam aos lucros.

Esta manifestação nacional dos sindicatos juntou os sete sindicatos da banca, o que é inédito numa acção de luta do sector.

Os sete sindicatos que representam os bancários são o Sindicato dos Trabalhadores da Actividade Financeira (Sintaf/CGTP-IN), Mais Sindicato, Sindicato de Bancários do Norte, Sindicato dos Bancários do Centro (estes três sindicatos são ligados à UGT), Sindicato Nacional dos Quadros e Técnicos Bancários, Sindicato de Trabalhadores das Empresas do grupo Caixa Geral de Depósitos e Sindicato Independente da Banca.

Os grandes bancos portugueses vão reduzir milhares de trabalhadores este ano, tendo o BCP e Santander Totta admitido mesmo recorrer ao despedimento colectivo.

O Santander Totta tem um plano de reestruturação que prevê a saída de 685 pessoas através de reformas antecipadas e rescisões por mútuo acordo (sem acesso a subsídio de desemprego).

No BCP está em curso um plano de redução de trabalhadores, através de reformas antecipadas ou rescisões por mútuo acordo (também aqui quem sair em rescisão por acordo não acede a subsídio de desemprego).

Caso não saiam por acordo o número que consideram adequado, ambos os bancos admitiram avançar para despedimentos.

Também o banco Montepio tem um «plano alargado» de saída de trabalhadores, através de reformas antecipadas e de rescisões de contratos de trabalho (neste banco acedem a subsídio de desemprego, pois obteve do Governo o estatuto de empresa em reestruturação), para reduzir entre 600 a 900 funcionários.

Em outros bancos, como Novo Banco, CGD e BPI, continuam também os processos de saídas de trabalhadores.

Segundo vários dirigentes sindicais contactados pela Lusa, os processos actuais estão a ser mais agressivos do que os que decorreram aquando da última crise, desde logo porque há grandes bancos a admitir fazer despedimentos, porque as indemnizações propostas são agora mais baixas e até porque não é igual despedir mil trabalhadores num total de oito mil ou no total de seis mil.


Com agência Lusa

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