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Arqueólogos reclamam aumentos salariais

O STARQ alerta para a escassez de trabalhadores de arqueologia, resultado da precariedade e dos baixos salários que imperam no sector, o que tem levado a um crescente abandono da profissão.

Piquete de greve dos trabalhadores de Arqueologia da DGPC, 23 de Abril de 2019
CréditosTiago Petinga / Agência Lusa

Uma situação que acontece apesar do sector privado da arqueologia ter assistido a um crescimento global, impulsionado, em grande parte, «pela reabilitação urbana e pelo investimento em infra-estruturas públicas», denuncia o Sindicato dos Trabalhadores de Arqueologia (STARQ/CGTP-IN), através de comunicado.

Nesse sentido, e considerando o aumento do custo de vida e «a estagnação ou mesmo desvalorização dos salários praticados no sector ao longo dos últimos anos», o STARQ definiu, na sua acção reivindicativa, os aumentos salariais como prioridade para este ano. Assim, lançou um abaixo-assinado «Pelo aumento dos salários em Arqueologia», dirigido a todos os trabalhadores do sector, exigindo, nomeadamente, aumentos salariais de 22% e do subsídio de alimentação para 10,20 euros.

Entretanto, o sindicato está a elaborar uma proposta de Contrato Colectivo de Trabalho, promovendo várias reuniões de auscultação com os trabalhadores do sector privado, com o objectivo de negociar com a Associação de Empresas Portuguesas de Arqueologia (AEPA), que se tem recusado ao diálogo em relação aos aumentos salariais.

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