Uma situação que acontece apesar do sector privado da arqueologia ter assistido a um crescimento global, impulsionado, em grande parte, «pela reabilitação urbana e pelo investimento em infra-estruturas públicas», denuncia o Sindicato dos Trabalhadores de Arqueologia (STARQ/CGTP-IN), através de comunicado.
Nesse sentido, e considerando o aumento do custo de vida e «a estagnação ou mesmo desvalorização dos salários praticados no sector ao longo dos últimos anos», o STARQ definiu, na sua acção reivindicativa, os aumentos salariais como prioridade para este ano. Assim, lançou um abaixo-assinado «Pelo aumento dos salários em Arqueologia», dirigido a todos os trabalhadores do sector, exigindo, nomeadamente, aumentos salariais de 22% e do subsídio de alimentação para 10,20 euros.
Entretanto, o sindicato está a elaborar uma proposta de Contrato Colectivo de Trabalho, promovendo várias reuniões de auscultação com os trabalhadores do sector privado, com o objectivo de negociar com a Associação de Empresas Portuguesas de Arqueologia (AEPA), que se tem recusado ao diálogo em relação aos aumentos salariais.
Contribui para uma boa ideia
Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.
O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.
Contribui aqui