Numa conferência de imprensa, esta segunda-feira, Diana Ferreira reafirmou a necessidade de garantir apoios às famílias com crianças em idade escolar. O alerta vem no seguimento do anúncio realizado pelo Governo na semana passada, de que o segundo período do corrente ano lectivo só se iniciará a 10 de Janeiro.
Neste sentido, o PCP reafirma que os trabalhadores com filhos até aos 16 anos (e não apenas até 12, como prevê o Governo) devem ter direito a acompanhar as crianças e jovens nesta fase, com o salário pago a 100%.
Segundo os comunistas, «não pode repetir-se» aquilo a que se assistiu em 2020 e 2021, enquanto as escolas estiveram encerradas, não sendo «admissível», desde logo, a redução dos salários aos pais e mães trabalhadoras que tiveram que ficar com os filhos em casa. Por outro lado, referiu Diana Ferreira, «não é aceitável» fazer depender o pagamento a 100% de uma eventual alternância entre pai e mãe, como aconteceu em 2021.
A ministra do Trabalho anunciou na passada quinta-feira que o programa «Apoio Excepcional à Família» apenas paga dois terços do salário dos pais que tenham de faltar ao trabalho para ficar em casa com um ou mais filhos até aos 12 anos, ou 100% no caso de famílias monoparentais, incluindo os casos em que seja possível o teletrabalho.
Em reacção, a deputada comunista sublinhou a importância de garantir que «não se confunde a dimensão de apoio a filho com a dimensão profissional, especialmente nas situações de teletrabalho».
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