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|direitos dos trabalhadores

CESP acusa Pingo Doce de condicionar vacinação a filhos de trabalhadores

Apesar de a DGS determinar que «as crianças menores de idade têm de ser acompanhadas pelos pais», a empresa vai penalizar na retribuição os seus trabalhadores que acompanham os filhos.

Interior de loja Pingo Doce. Foto de arquivo
Interior de loja Pingo Doce. Foto de arquivoCréditos / Barlavento

Num comunicado divulgado ontem, o Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP/CGTP-IN) afirma ter conhecimento «de que os trabalhadores do Pingo Doce que acompanham os seus filhos menores na toma da vacina covid-19 vão ser penalizados na sua retribuição».

O Pingo Doce, que «manifesta, pública e constantemente, que é uma empresa com responsabilidade social», é assim acusado pelo CESP de «condicionar os trabalhadores, que sempre estiveram na linha da frente desde o início da pandemia, no acompanhamento dos seus filhos na toma da vacina».

A organização sindical informa que enviou um ofício à empresa «a exigir que a ausência seja justificada e remunerada» e que, até ao momento, ainda não tinha obtido resposta.

De acordo com o exposto pelo CESP, a empresa considera que o tempo gasto pelos seus trabalhadores com a vacinação dos filhos é «justificado», «mas não é remunerado».

«Com esta prática, o Pingo Doce demonstra uma vez mais que os lucros são mais importantes de que a saúde e segurança dos seus trabalhadores e familiares», denuncia a estrutura sindical, acrescentando que não «compreende esta posição» da parte de uma empresa que «ao longo deste tempo tem promovido a sua imagem na adopção de medidas de combate a esta pandemia».

No documento divulgado esta quarta-feira, o CESP sublinha ainda o facto de a Direcção-Geral da Saúde (DGS) determinar que «as crianças menores de idade têm de ser acompanhadas pelos pais» e que «estes têm de assinar a declaração de consentimento na toma da vacina».

Ao actuar desta forma, o Pingo Doce decide «castigar os trabalhadores que cumprem com a recomendação da DGS na vacinação universal das crianças», afirma a estrutura sindical.

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