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|salários em atraso

Apeadeiro 2020 não vai pagar salários em Fevereiro

Depois de pagar os salários de Janeiro a conta-gotas, com grande atraso, a Apeadeiro 2020, que tem a concessão do serviço dos bares e refeições dos comboios da CP anunciou que não pagaria o mês de Fevereiro.

Créditos / NiT

A empresa Apeadeiro 2020, explora o serviço de refeições dos bares dos comboios de longo curso, Alfa Pendular e Intercidades, da Comboios de Portugal (CP) há quase 2 anos, empregando, nesta concessão, cerca de 130 trabalhadores. A concessão deu-se em 2021, representando uma poupança de 300 mil euros anuais para a CP e a degradação do serviço prestado para os utentes.

No passado mês de Janeiro, a empresa alegava que as suas contas bancárias tinham sido penhoradas, não tendo pago o salário pontualmente. Mesmo assim, a empresa lá acabou por pagar, aos poucos, os valores em fívida para com os trabalhadores, regularizando «praticamente toda a situação», informa, em comunicado, o Sindicato de Hotelaria do Norte (SHN/CGTP-IN).

Chegados ao fim de Fevereiro, depois de um mês inteiro em que os trabalhadores cumpriram eximiamente as suas funções, «a empresa informou os trabalhadores que este mês não vai pagar o salário», afirmando a sua intenção de requerer um Plano de Recuperação de Empresa (PER).

Atendendo à situação extremamente precária que a Apeadeiro 2020 causou a centenas de pessoas e às suas famílias, a Federação dos Sindicatos de Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal (Fesaht/CGTP-IN) agendou uma reunião com o Ministério do Trabalho, a empresa e a CP, a realizar no dia 23.

Infelizmente, mesmo sendo a situação da responsabilidade exclusiva da empresa, esta decidiu mesmo não aparecer, «alegando que não tem nada para dizer de novo aos trabalhadores».

Nesta reunião, a Fesaht exigiu que a CP assumisse o serviço de refeições dos bares dos comboios, garatindo igualmente todos os contratos de trabalho dos trabalhadores. A Comboios de Portugal, sem se comprometer, reconheceu a necessidade de «entregar de imediato o serviço a outra empresa e depois fazer novo concurso».

Os trabalhadores já dirigiram um protesto à CP no passado dia 9 de Fevereiro, tendo recentemente decidido avançar com uma greve no dia 1 de Março, bem como realizar uma concentração de protesto à porta do Ministério das Infraestruturas nesse mesmo dia, pelas 11h, «para exigir o pagamento do salário de fevereiro e a tomada de medidas modo a seremque garantam os postos de trabalho e o serviço de refeições a bordo dos comboios».

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