Realizou-se esta segunda-feira uma reunião, promovida pela Direcção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT), com a presença de técnicos da Segurança Social do Centro Regional de Segurança Social (CRSS) do Distrito do Porto e de representantes do Sindicato de Hotelaria do Norte, a fim de apreciar a situação dos trabalhadores dos bares e cantinas nas diversas instituições de ensino que integram o Instituto Politécnico do Porto (IPP).
Segundo um comunicado emitido ontem pelo Sindicato da Hotelaria do Norte, a reunião terminou com um princípio de acordo «que levaria ao deferimento dos requerimentos de apoio feitos pelos 19 trabalhadores» ao serviço do IPP que se encontram com quatro salários em atraso (Abril, Maio, Junho e Julho).
Mas, segundo a estrutura sindical, «já depois de ter terminada a reunião, o sindicato foi contactado pelos mesmos técnicos da Segurança Social que informaram não lhes ser possível afinal concretizar os deferimentos», devido a alegadas normas internas.
A justificação apresentada, refere o sindicato, volta a ser a de que a anterior entidade empregadora dos 19 trabalhadores, a Statusvoga, concessionária da exploração das cantinas e bares do IPP até Março passado, terá comunicado à Segurança Social a cessação dos contratos de trabalho no dia 31 de Março, pelo que os trabalhadores terão ficado desvinculados a partir dessa data.
Ora essa comunicação, não corresponde à realidade e só terá sido feita, segundo o sindicato «como todos sabem», «por não haver alternativa para comunicar a verdadeira desvinculação que foi a transmissão dos contratos de trabalho aos Serviços Sociais do Instituto Politécnico do Porto».
Os trabalhadores, não têm qualquer culpa da situação e precisam «do apoio social a que têm direito», pelo que o Sindicato de Hotelaria do Norte voltou a dirigir-se à ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social – já o fizera a 4 de Agosto passado –, solicitando uma solução urgente para o problema social grave destes 19 trabalhadores».
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