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Trabalhadores dos bares dos comboios fecham o ano com novas lutas

Depois das golpadas da anterior concessionária (que tudo fez para evitar ter de pagar salários), a CP voltou a privatizar o serviços de bares e refeições dos comboios (à Newrail). Trabalhadores em greve 28 e 29 de Dezembro.

Os trabalhadores da Apeadeiro 2020, que faz o serviço de bares e refeições nos comboios da CP, estão em greve desde o dia 1 de Março, com vigilia/acampamento à porta das estações de Santa Apolónia, Lisboa (na imagem) e Campanhã, no Porto. Os 130 trabalhadores exigem o pagamento dos salários de Fevereiro, questão que a empresa continua a ignorar com a conivência da CP e do Governo PS.  
Os trabalhadores da Apeadeiro 2020, que faz o serviço de bares e refeições nos comboios da CP, estão em greve desde o dia 1 de Março, com vigilia/acampamento à porta das estações de Santa Apolónia, Lisboa (na imagem) e Campanhã, no Porto. Os 130 trabalhadores exigem o pagamento dos salários de Fevereiro, questão que a empresa continua a ignorar com a conivência da CP e do Governo PS.  Créditos / Sindicato de Hotelaria do Sul

2023 foi um ano de combate intenso para os mais de 130 trabalhadores do serviço de bares e refeições dos comboios da CP. A anterior concessionária (Apeadeiro 2020) foi deliberadamente torpedeada pelo patrão, que desviou fundos dos salários dos trabalhadores para abrir outros negócios, logo em Janeiro: durante vários meses não foram pagos os salários.

Após longos meses de greve total, os trabalhadores conseguiram forçar a CP a assumir as suas responsabilidades, terminando o contrato de concessão e pagando os salários devidos aos trabalhadores. Os erros por parte da administração, no entanto, repetem-se: pouco tempo depois, a CP entregou novamente o serviço aos privados, desta vez à Newrail.

Primeiro como tragédia, depois como farsa. Segundo o Sindicato de Hotelaria do Norte (SHN/CGTP-IN), a Newrail «comprometeu-se a apresentar uma proposta de aumentos salariais para 2024, mas não cumpriu a promessa feita». Para além disso, afirma o sindicato, «a empresa deve trabalho suplementar, férias e subsídios de férias a alguns trabalhadores, que ainda não liquidou». Escusado  será dizer, «as condições de trabalho têm piorado».

«Não estão garantidos os postos de trabalho a partir do dia 31 de Dezembro de 2023». Em greve nos dias 28 e 29, os trabalhadores vão concentrar-se junto à estação da Campanhã, no Porto, a partir das 9h30, inaugurando um novo período de luta pelos seus mais elementares direitos.

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