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Anestesistas do Amadora-Sintra em greve de 20 a 24 de Maio

A existência de várias irregularidades e a carência de pessoal nas urgências são alguns dos motivos avançados pelos médicos do Serviço de Anestesiologia do Hospital Fernando Fonseca (Amadora-Sintra).

Os sindicatos dos médicos e o Ministério da Saúde têm definido um plano de negociações
Médicos têm exigido negociações sérias com o Ministério da SaúdeCréditos / Pixabay

Num comunicado conjunto, o Sindicato dos Médicos da Zona Sul (SMZS/FNAM) e o Sindicato Independente dos Médicos (SIM) informam os utentes que a greve dos anestesistas do Amadora-Sintra está programada para arrancar às 8h do dia 20 até às 20h de 24 de Maio.

No documento, ambos os sindicatos afirmam que «nunca desejaram esta greve e tudo fizeram para a evitar», mas afirmam que há mais de um ano que os médicos anestesiologistas deste hospital têm alertado as entidades competentes e o conselho de administração (CA) para os problemas, que continuam por resolver.

Nomeadamente, os médicos denunciam a «existência de várias irregularidades e de carências que afectam, com gravidade, a boa prática da sua actividade clínica e que se salientam sobretudo na actividade de urgência, embora também em outras áreas».

Além disso, alertam para o facto de que «a grande maioria dos anestesiologistas já ultrapassou ou está quase a ultrapassar os limites máximos de trabalho suplementar anual de 150 horas», apesar de ainda só ser Maio, e que «os médicos fazem e continuam a fazer milhares de horas extra por ano para os serviços não fecharem».

Os médicos acusam o Ministério da Saúde e o CA de serem responsáveis pela desorganização em que se encontram as urgências hospitalares e os serviços de saúde, bem como pela saída dos profissionais do SNS, que afirmam sentirem-se «não valorizados, desiludidos e exaustos».

Entre as reivindicações, os anestesistas exigem que a equipa de urgência seja dotada sempre com quatro elementos, «todos especialistas, de modo a garantir que a actividade médica tenha lugar com a necessária segurança clínica» nos diversos blocos e unidades hospitalares.

Outras reivindicações passam pela contratação de mais especialistas, «de forma a cumprir escrupulosamente as recomendações da Ordem dos Médicos e do Colégio da Especialidade de Anestesiologia», pela elaboração de um plano de resposta para situações de afluência anormal e que os horários de trabalho tenham um carácter de estabilidade e equidade.

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