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|despedimento colectivo

Adiada decisão sobre recuperação da Sousacamp

No decorrer da assembleia de credores, que iria decidir sobre o plano de recuperação da empresa, os trabalhadores insistiram na garantia de manutenção integral dos postos de trabalho.

O administrador judicial da empresa pediu ao tribunal de Vila Flor, distrito de Bragança, onde decorre o processo de insolvência, um adiamento para concluir as negociações entre credores, que implicam repensar projectos em curso no grupo.

Em greve esta quinta-feira, os trabalhadores da Sousacamp, que detém 90% do mercado nacional dos cogumelos frescos, concentraram-se em frente ao tribunal para exigir um plano de recuperação que garanta «a manutenção integral dos postos de trabalho».

O Sindicato dos Trabalhadores da Alimentação e Bebidas (Sintab/CGTP-IN) lembra que a recuperação da empresa assenta numa proposta de perdão de dívida que envolve dinheiro público, pelo que têm que ser tidas em conta as obrigações sociais.

José Eduardo Andrade, dirigente sindical, contou ao AbrilAbril que a forma como a sessão decorreu devia «envergonhar» os presentes. «A juíza de direito não queria que os trabalhadores falassem e fez de tudo para despachar serviço e adiar a sessão», disse, acrescentando que a mesma teve uma atitude «inapropriada», uma vez que aconselhou os trabalhadores a terem «cautela» porque, caso contrário, a empresa poderia ser desmantelada e «não haver postos de trabalho para ninguém».

Empresa escolheu o seu «representante dos trabalhadores»

O sindicato denunciou, numa nota anterior à realização da assembleia, que os responsáveis da empresa, nas diversas unidades, assumiram o encargo da recolha de assinaturas para definição do representante dos trabalhadores, numa «clara e grosseira ingerência da administração na autonomia de gestão das organizações representativas dos trabalhadores».

«O documento era no mínimo estranho porque assinava-se uma autorização para que esta representante votasse favoravelmente o processo», frisou José Eduardo Andrade.

O sindicato denuncia ainda a conduta dos inspectores da Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) de Penafiel. Revela que numa acção inspectiva recente, na unidade de Paredes, interrogaram a delegada sindical em frente à sua chefia, «tecendo considerações negativas sobre a sua conduta e a conduta do sindicato», chegando a dar opinião sobre o processo de despedimentos denunciado pelo sindicato e sugerindo aos trabalhadores a aceitação das propostas de rescisão.

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