Impostos

Governo propõe isentar ainda mais os rendimentos de capital, ou seja, colocar grandes grupos económicos, com chorudos lucros, a pagar ainda menos IRC. Também Chega e IL querem agravar a injustiça fiscal. 

Na linha do que tem sido a sua intervenção e o compromisso assumido durante a campanha eleitoral, o PCP vai voltar a propor a fixação do preço do gás de botija nos 20 euros e na redução para 6% do IVA da electricidade, gás natural e telecomunicações. 

A China exortou, esta quinta-feira, os EUA a «abandonar por completo a prática errónea de impor unilateralmente tarifas adicionais». Na véspera, um tribunal bloqueou as taxas aduaneiras de Trump.

André Ventura voltou hoje a defender a descida do IRC para os 15%. Para além de beneficiar as grandes empresas que lucram milhões e continuam a pagar salários de miséria, o Chega quer ainda desagravar a tributação dos lucros distribuídos. 

A flat tax de 15% era a grande bandeira da Iniciativa Liberal, mas parece que desapareceu depois de duras críticas. A proposta é agora do Chega, ainda que de forma meio escondida. 

No debate que opôs Pedro Nuno Santos a Paulo Raimundo, o líder do PS não hesitou em defender a baixa do IRC. A receita passa por ajudar as grandes empresas, invocando argumentos que nunca foram comprovados.

Em resposta à escalada de Trump, a China anunciou, esta quarta-feira, que as tarifas previstas de 34% aos produtos provenientes dos EUA, a entrar em vigor esta quinta-feira, serão agora de 84%.

O Ministério chinês do Comércio declarou a sua firme oposição à decisão dos EUA de impor as chamadas tarifas «recíprocas» aos seus parceiros comerciais e prometeu responder com contramedidas.

Sheinbaum criticou a imposição «unilateral» de tarifas às exportações mexicanas pelos EUA e anunciou que o seu país vai responder com medidas tarifárias e outras. «O México faz-se respeitar», disse.

O primeiro-ministro foi hoje confrontado com o maior aumento dos combustíveis nos últimos três anos, considerando que não é suficiente para «provocar uma mexida do ponto de vista da acção do Governo».  Galp prepara-se para anunciar lucros recorde alcançados em 2024. 

S. Akhter e C. Saratchand avançam com propostas de intervenção pública e sublinham que, na fase neoliberal do capitalismo, a concentração da riqueza, a desigualdade e a pobreza se intensificaram na Índia.

Em que se fala das artes e ilusionismos de um governo dos ricos para os ricos em que se prega o milagre de multiplicação dos pães: cortam-se impostos aos milionários e os pobres ficam mais ricos. 

Com a justificação de «dinamização do mercado de capitais», o Governo apresentou uma proposta de criação de novos benefícios fiscais. Mais uma vez a AD prova que governa para os grandes grupos económicos, para os milionários e especuladores.

Já se sabia porque a AD fez disso campanha, mas hoje passou a ser oficial. O Governo anunciou o «novo IRS Jovem». Mas eis um problema: mais de metade dos jovens ganha menos de 1000 euros por mês e ganharia muito pouco (ou nada) com esta medida.

Vamos procurar abordar o que está a ser discutido e o que não querem que se discuta. É que a política de direita complexifica a política fiscal para disfarçar os objectivos das sucessivas alterações que lhe vai introduzindo.