valorização do trabalho

Centenas de trabalhadores da subsidiária alemã em Glenrothes decidiram fazer greve, a partir de 20 de Maio, em luta contra aquilo que classificam como «uma enorme perda salarial em termos reais».

A acusação é da Fiequimetal, que lembra que os trabalhadores «são o principal motor dos lucros milionários e dos fartos dividendos que, ano após ano, são oferecidos aos accionistas».

No apelo à greve, os sindicatos denunciam que a EDP «não quer valorizar as carreiras e as profissões do seu principal activo, que são os trabalhadores», apesar dos elevados lucros alcançados.

Realizou-se hoje, na rua, um plenário de trabalhadoras da loja da ITX/ZARA da Rua Augusta. Melhores salários e valorização das carreiras foi o reivindicado, num plenário que ficou marcado pela eleição de uma delegada sindical.

O Conselho de Ministros deve aprovar esta quinta-feira um pacote de medidas no âmbito da designada «Agenda para o trabalho digno», mas que não vão à raiz do problema da precariedade. 

Numa concentração à porta da empresa, em Valongo, os trabalhadores aprovaram uma moção em que rejeitam os baixos salários que lhes querem impor, mais ainda quando a empresa tem facturado milhões.

A necessidade de valorização profissional é o ponto central da resolução aprovada pelos trabalhadores do Metro de Lisboa, que se mostram dispostos a lutar caso não haja respostas da administração.

Com adesões significativas por todo o País, a greve na grande distribuição denuncia a desvalorização dos salários dos profissionais do sector, onde as empresas vêem os lucros a aumentar.

Mário Nogueira vai entregar ao Governo um caderno reivindicativo com soluções para combater a violência e a indisciplina que passam pela contratação de funcionários e redução do número de alunos por turma.