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Como a EDP «não quer valorizar as carreiras», trabalhadores fazem greve dia 24

No apelo à greve, os sindicatos denunciam que a EDP «não quer valorizar as carreiras e as profissões do seu principal activo, que são os trabalhadores», apesar dos elevados lucros alcançados.

Créditos / fiequimetal.pt

Em comunicado emitido dia 10, a Fiequimetal e os sindicatos que a integram no Grupo EDP (SITE Norte, SIESI, SITE Centro-Norte e SITE CSRA) dão conta do pré-aviso de greve para dia 24, entendendo que «o caminho para demonstrar o descontentamento é a luta».

«Esta é a única resposta à posição patronal, que em todas as reuniões foi de recusa de resposta às matérias contidas na Carta Reivindicativa entregue a 18 de Outubro», lê-se em nota igualmente divulgada a propósito pela Federação Intersindical das Indústrias Metalúrgicas, Químicas, Eléctricas, Energia e Minas (Fiequimetal/CGTP-IN).

Na mais recente reunião entre as partes, a «administração tentou desvalorizar a greve às horas extra e procurou misturar a negociação da tabela salarial com as razões da greve ao trabalho suplementar», informa a organização sindical, que acusa o patronato de nem sequer ter aberto «espaço para, pelo menos, sinalizar a apresentação de uma proposta concreta sobre a valorização das carreiras».

«Não o fez porque pretende testar a força dos trabalhadores», denuncia.

Neste sentido, a Fiequimetal e os seus sindicatos defendem que «está na hora de dar uma resposta cabal à administração, fazendo greve e tornando público que a EDP não quer valorizar as carreiras e as profissões do seu principal activo, que são os trabalhadores», isto – sublinham – «apesar dos 946 milhões de lucros alcançados nos primeiros nove meses de 2023».

O pré-aviso de greve tem a duração de 24 horas, de modo a permitir a participação dos trabalhadores numa concentração em Lisboa.

Sobre salários, muita conversa sem avanços

A proposta apresentada pela Fiequimetal passa por uma actualização salarial anual de mais 170 euros nos salários e mais 8,26% nas matérias de expressão pecuniária.

No entanto, os sindicatos acusam a administração de querer, «à força, não uma negociação, mas uma imposição», tendo avançado com «uma proposta minimalista, que não valoriza os trabalhadores».

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