reforma agrária

No sábado, dois militantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) foram assassinados no estado da Paraíba. No dia 5, foi executado um outro em Pernambuco, também no Nordeste do Brasil.

O carregamento de arroz, derivados de milho e leite em pó, doado pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), chegou ontem ao Egipto num avião da Força Aérea Brasileira. Objectivo é chegar às 100 toneladas.

No 53.º aniversário da sua eleição para a Presidência, organizações políticas e sociais realizaram uma marcha até ao monumento a Salvador Allende, na Praça da Constituição, em Santiago do Chile.

Actividades políticas e culturais e a inauguração de novas estruturas vão marcar a festa do 10.º aniversário da Escola Egídio Brunetto, este fim-de-semana, no extremo Sul da Bahia.

João Pedro Stédile, coordenador nacional do MST, esteve em Sergipe e, em conversa com o Mangue Jornalismo, fez a defesa da reforma agrária, abordou projectos do movimento e a relação com o governo de Lula.

A Associação Juízes para a Democracia (AJD) publicou, esta terça-feira, uma nota solidária com o MST e os seus dirigentes, face à criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para os investigar.

O Movimento Sem Terra chega a ser caracterizado como «invasor» e «terrorista». «Invasão é coisa de elite. Ocupação é o direito legítimo dos povos de restituir aquilo que lhes foi roubado», diz Kelli Mafort.

17 de Abril é dia de homenagem aos 21 trabalhadores rurais assassinados, em 1996, pela Polícia Militar em Eldorado do Carajás, no Pará. Dois anos depois, volta a haver Acampamento Pedagógico da Juventude.

Cerca de dez mil pessoas participaram na «Jornada de Solidariedade: Rumo aos Comitês Populares», em Londrina (Paraná). Acompanhado por dirigentes do MST, Lula da Silva defendeu a agricultura familiar.

O MST surgiu em Janeiro de 1984, em Cascavel (Paraná). Num encontro nacional, os trabalhadores do campo definiram como principais objectivos a luta pela terra, pela reforma agrária e por mudanças sociais.

«Dois Riachões – Cacau e Liberdade» é um documentário brasileiro que retrata a história de famílias que conseguiram sair da condição análoga à escravidão, dedicando-se à produção agroecológica de cacau.

Em entrevista ao Brasil de Fato, Alexandre Conceição, do MST, abordou questões que os trabalhadores do campo enfrentaram e alertou para a necessidade de um de um projecto amplo e colectivo para 2022.

Com base no método cubano «Sim, eu posso» e no Círculo de Cultura do brasileiro Paulo Freire, em 37 anos de luta, o Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST) alfabetizou mais de 100 mil pessoas.

«Comuna ou nada», dizia Hugo Chávez. Para o comandante, este era o caminho da revolução bolivariana e a sua palavra faz-se realidade em El Maizal, a maior experiência de propriedade comunal da Venezuela.

Nove comunidades rurais participaram na iniciativa, na sua maioria membros do MST, em protesto contra o aumento da fome e para ajudar a paliar os efeitos das crises que as políticas de Bolsonaro agudizam.

O local, onde foram incinerados corpos na ditadura, está intimamente ligado à história de luta dos sem-terra, que há mais de 20 anos ansiavam pela desapropriação da usina para fins de reforma agrária.

Durante a pandemia, os despejos não pararam no Brasil. Em Amaraji, cerca de 200 famílias sem-terra foram desalojadas, numa operação que envolveu tropa de choque e cavalaria da Polícia Militar de Pernambuco.

17 de Abril de 1996 mostrou ao mundo a brutalidade com que o Estado brasileiro tratava quem se organizava na luta pelo direito à terra. Mas esse é também o dia de uma ocupação histórica para o MST.