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Escola de agroecologia do MST na Bahia comemora 10 anos com presenças de peso

Actividades políticas e culturais e a inauguração de novas estruturas vão marcar a festa do 10.º aniversário da Escola Egídio Brunetto, este fim-de-semana, no extremo Sul da Bahia.

Neste último decénio, a escola formou seis turmas de agroecologia, com três especializações em Educação do Campo e Agroecologia, e 90 turmas de alfabetização, com recurso ao método cubano «Sim, eu posso» 
Neste último decénio, a escola formou seis turmas de agroecologia, com três especializações em Educação do Campo e Agroecologia, e 90 turmas de alfabetização, com recurso ao método cubano «Sim, eu posso» CréditosCadu Souza / MST

Segundo revela o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), entre as presenças confirmadas no evento estão o ex-jogador de futebol Raí, o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, e o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira.

Os deputados federais Valmir Assunção e Nilto Tatto e as deputadas federais Fátima Nunes e Gleisi Hoffmann também confirmaram a sua participação nas comemorações.

Localizada no assentamento Jacy Rocha, no município do Prado (estado da Bahia), a Escola Popular de Agroecologia e Agrofloresta Egídio Brunetto nasceu há dez anos e, de acordo com o MST, tornou-se uma referência na formação técnica e política.

Ao longo dos anos, o espaço «tem trabalhado na experimentação de manejos produtivos e processos pedagógicos ao apresentar de maneira prática a viabilidade da construção de novas relações entre os seres humanos e a natureza, a partir da recuperação ambiental e da produção de alimentos saudáveis», refere o movimento no seu portal.

A construção da escola aconteceu num contexto de tensão entre dois modelos de desenvolvimento, numa região em que a monocultura de eucalipto tem contribuído para a degradação ambiental.

Neste último decénio, a escola popular formou seis turmas de agroecologia, com três especializações em Educação do Campo e Agroecologia, e 90 turmas de alfabetização, com recurso ao método cubano «Sim, eu posso». De acordo com o MST, mais de 2500 famílias foram beneficiadas com as experiências e processos de formação.

«Para celebrar essas conquistas, as festas serão marcadas por diversas actividades políticas e culturais, com o objectivo de fortalecer a Reforma Agrária Popular, a produção de alimentos saudáveis e a solidariedade ao Movimento Sem Terra, em um cenário onde está em andamento uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que tenta criminalizar o MST», lê-se na nota divulgada.

Nas festividades de dias 26 e 27, estarão também presentes familiares de Egídio Brunetto e Paulo Kageyama, que foram «figuras importantes para a construção da escola». Além disso, passarão pela festa representantes de universidades públicas, políticos do estado da Bahia, partidos de esquerda e artistas, indica o movimento.

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