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Combate à fome e defesa da agricultura familiar entre as prioridades de Lula

Cerca de dez mil pessoas participaram na «Jornada de Solidariedade: Rumo aos Comitês Populares», em Londrina (Paraná). Acompanhado por dirigentes do MST, Lula da Silva defendeu a agricultura familiar.

O ex-presidente e pré-candidato à Presidência do Brasil Lula da Silva visitou este sábado o assentamento Eli Vive, do MST, em Londrina (Paraná) 
O ex-presidente e pré-candidato à Presidência do Brasil Lula da Silva visitou este sábado o assentamento Eli Vive, do MST, em Londrina (Paraná) CréditosRicardo Stuckert / Brasil de Fato

A reforma agrária e a agroecologia foram alguns dos temas abordados durante a visita de Lula, este sábado, ao assentamento Eli Vive, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), localizado em Londrina (estado do Paraná) e que é a maior área de reforma agrária do país sul-americano numa região metropolitana.

Ao intervir, Lula da Silva, pré-candidato à Presidência do Brasil, destacou como prioridades na sua acção o combate à fome, o incentivo à agricultura familiar e a recuperação da soberania nacional.

«Eu sei o que é ficar desempregado, não ter um arroz e feijão para comer, levantar de manhã e não ter café para tomar. Eu sei o que é perder tudo», disse Lula da Silva, citado pelo portal do MST, ao abordar a questão da fome no país.

«A fome é uma das coisas mais bárbaras que a sociedade deixou acontecer com ela. Esse mundo não precisa ser desigual como ele é. A agricultura familiar tem a capacidade de alimentar o nosso país. Nós precisamos recuperar a soberania brasileira. Um país soberano cuida da educação, das florestas, das águas, dos alimentos e do povo», frisou.

Em Londrina, juntaram-se muitos militantes do MST que participaram na Vigília Lula Livre, durante os 580 dias em que o ex-presidente brasileiro esteve preso em Curitiba. Lula da Silva agradeceu-lhes e lembrou a sua profunda ligação ao Movimento dos Sem Terra, desde o 1.º Encontro Nacional, em 1984, em Cascavel.

Na sua intervenção, Lula referiu-se também à actual composição do Congresso Nacional e destacou a importância de eleger candidatos para a Câmara, Senado e governos estaduais que estejam comprometidos com a luta popular.

«O Congresso Nacional brasileiro nunca esteve tão deformado e tão anti-povo como está agora. Ele nunca esteve tão submisso aos interesses anti-nacionais como está agora. Esse talvez seja o Congresso mais contra o Brasil. É importante lembrar que não basta eleger o Lula presidente, se a gente não mudar a qualidade dos deputados e senadores eleitos», alertou, citado pelo Brasil de Fato.

Comités populares como ferramenta de luta

O encontro de Londrina, que contou com a presença de João Pedro Stédile e João Paulo Rodrigues, ambos os dirigentes nacionais do MST, serviu igualmente para o lançamento dos Comités Populares.

Com esta iniciativa, o Partido dos Trabalhadores (PT) pretende reforçar a organização dos trabalhadores em defesa de um projecto popular para o Brasil e contra os retrocessos promovidos pelo governo de Jair Bolsonaro, e, ao mesmo tempo, contribuir para a campanha e a eleição de Lula, em Outubro próximo.

Gleisi Hoffmann, presidente do PT e deputada federal pelo Paraná, destacou a solidariedade e a presença do MST em todas as lutas do povo, e, referindo que «Lula está livre, inocente e pronto para ser presidente», apontou a necessidade de organização dos trabalhadores para enfrentar o período eleitoral e «combater o fascismo».

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