Governo

O secretário de Estado João Galamba usou a sua conta do Twitter para atacar um jornalista português que está em zona de guerra, que reportou um ataque da artilharia ucraniana à cidade de Donetsk, da qual resultou a morte de um civil.

O Governo adiou, uma vez mais, o processo de extinção do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, demonstrando o quão precipitada foi a decisão tomada em Outubro do ano passado.

As linhas gerais do Orçamento do Estado para 2022 fazem adivinhar o regresso dos cortes graças à ausência de medidas que impulsionem a subida dos salários e travem o aumento do custo de vida. 

Sem surpresa, encerrou esta sexta-feira a discussão do programa do Governo com o chumbo da moção de rejeição do Chega, que teve votos contra de PS, PCP, BE, PAN e Livre e abstenções de PSD e IL.

A Confederação Portuguesa das Micro, Pequenas e Médias Empresas (CPPME) defende que o programa do Governo contém objectivos inatingíveis e está «completamente desajustado da realidade».

Os trabalhadores insistem que, se o Governo tivesse honrado o compromisso de nomear uma comissão administrativa e reabrir a sala de jogo, os postos de trabalho não estariam em risco.

As florestas não regressam à Agricultura, o Mar deixa de ser ministério e perde as pescas, e os assuntos europeus saem da alçada dos Negócios Estrangeiros. 

Médicos e enfermeiros consideram que a continuidade na tutela permite acelerar a resolução de problemas na saúde que transitaram do anterior mandato. E não são poucos.

O PCP defende a subida do salário mínimo nacional para 800 euros em 2022 e para 850 euros em Janeiro de 2023, tendo em conta o aumento do custo de vida no País.

O momento escolhido para concretizar esta medida, alertam os comunistas, destina-se a que «possam ser estabelecidos contratos ruinosos» com os accionistas privados ainda antes das eleições legislativas.

«Os militares não governam a sua vida com aumentos de consciência e agradecimentos de primeiros-ministros, governantes e chefes militares, bons na propaganda e eficientes na gestão das suas imagens pessoais».

A concessão do Terminal de Alcântara, em 1984, à Liscont (então do grupo Mota-Engil e hoje do Yldirim), revelou-se um total desastre, com múltiplos conflitos da concessionária com o Estado e os trabalhadores.

Depois de várias lutas, os trabalhadores da Transtejo suspenderam a greve parcial de 20 a 23 de Dezembro após a administração da empresa ter apresentado proposta a responder às reivindicações salariais.

A AOFA escreveu ao Presidente da República e Comandante Supremo das Forças Armadas reclamando da actual situação dos militares, nomeadamente em relação a promoções, vencimentos e sistema de avaliação.

O MDN estuda a criação de uma entidade para avaliar a condição militar. Isto é, o Governo quer mandar estudar aquilo que tem obrigação de saber e que várias entidades conhecem profundamente.

A proposta de Orçamento do Estado para o próximo ano foi chumbada esta quarta-feira no Parlamento por todos os partidos, à excepção do PS, que votou a favor, e do PAN, que se absteve.