Despedimentos

Os trabalhadores da Efacec, em greve esta quinta-feira, deslocaram-se à Assembleia da República, afirmando que estão em causa os seus postos de trabalho e o futuro da empresa, havendo «pressões para despedir vários trabalhadores».

Os bancos portugueses despediram mais de 10 mil trabalhadores desde 2011, apesar dos 20 mil milhões de euros públicos que receberam. O número de balcões também caiu cerca de 20%.

Realizou-se esta terça-feira uma concentração de protesto pelo despedimento de seis trabalhadores da empresa de segurança privada Prestibel por terem participado numa greve.

Mais de 200 trabalhadores da Efacec estiveram esta manhã em greve nos dois pólos da empresa, no distrito do Porto, contra «despedimentos encapotados» e «alterações de funções sem consentimento» dos funcionários.

Trabalhadores da PT/MEO realizaram, esta segunda feira, um plenário e uma concentração junto ao edifício da empresa, em protesto contra a transmissão de estabelecimento, a situação dos trabalhadores sem funções e o desmembramento da empresa.

Na reunião realizada esta terça-feira entre a Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) e as estruturas de representação colectiva dos trabalhadores (ERCT), foi dado conta de que os trabalhadores sem funções estão a ser alvo de assédio e convidados a ir para casa sem prestar assiduidade diária.

O Banco Popular, prestes a ser integrado no Santander Totta, reduziu em 35% os gastos com remunerações no primeiro semestre do ano, depois de ter forçado a saída de quase 300 trabalhadores desde o início de 2016.

Estruturas sindicais e trabalhadores com vículos precários despedidos das oficinas da EMEF de Santa Apolónia, em Lisboa, deslocaram-se mais uma vez, esta quinta-feira, ao Ministério do Planeamento e Infraestruturas para exigir a sua readmissão e o fim da precariedade. Trabalhadores do Entroncamento foram informados da pretensão de encerrar a oficina de vagões.

Os operários que não aceitaram as indemnizações após o encerramento da fábrica de Florida, em Buenos Aires, voltaram a mobilizar-se na capital argentina, esta quarta-feira, em defesa da recuperação das instalações fabris e dos postos de trabalho.

Enquanto decorria mais um protesto dos trabalhadores da PT/Meo, foi discutido e aprovado na Assembleia da República, na generalidade, alterações ao Código do Trabalho referentes à figura da transmissão de estabelecimento, no sentido de salvaguardar os direitos dos trabalhadores.

Os resultados do primeiro semestre da Impresa mostram um ligeiro crescimento nas receitas de circulação do segmento das publicações, onde prepara uma retirada que pode colocar em risco cerca de 200 postos de trabalho.

O encontro, que tinha sido pedido pelo sindicato após o anúncio de venda ou fecho das revistas da Impresa, foi agendado para esta quinta-feira, pelo presidente e fundador do grupo.

Segundo as Estruturas de Representação Colectiva dos Trabalhadores (ERCT) da PT, o relatório da Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT) torna evidentes as ilegalidades e irregularidades da gestão da Altice, pelo que voltam a exigir a intervenção do Governo.

A Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) instaurou 124 autos de notícia nas inspecções feitas à PT/Meo, tendo recolhido, designadamente, «evidências da existência de situações de assédio» aos trabalhadores e de desrespeito da contratação colectiva.

A empresa de transportes rodoviários e mercadorias localizada em Vilarinho do Bairro, Aveiro, «mandou» os trabalhadores de férias para depois, no regresso, os confrontar com o seu despedimento e o encerramento da empresa.

A Impresa está a preparar o fecho ou a venda de todos os seus títulos, à excepção do Expresso, confirmou o director dos recursos humanos à comissão de trabalhadores.

Esta quinta-feira, no Porto, decorreu mais uma concentração de trabalhadores da PT/MEO, que continuam em luta pelos postos de trabalho e pela estabilidade social e laboral na empresa, colocados em causa pelas medidas da gestão PT/Altice.

A Caixa Geral de Depósitos tem garantidas mais de 650 saídas de trabalhadores até ao final do ano, cerca de metade do objectivo imposto por Bruxelas até 2020.