Despedimentos

Os trabalhadores da conserveira Cofaco, na ilha do Pico, deslocaram-se esta quarta-feira à ilha do Faial para participar num plenário, com a presença do secretário-geral da CGTP-IN, tendo sido depois entregue uma moção em defesa dos seus postos de trabalho ao Governo Regional dos Açores.

Os trabalhadores da conserveira Cofaco manifestaram-se, esta sexta-feira, à entrada da empresa em defesa dos postos de trabalho, na ilha açoriana do Pico. Em declarações ao AbrilAbril, um dirigente sindical sublinhou a luta dos trabalhadores e anunciou novas acções.

Nesta terça-feira, os trabalhadores da Cofaco foram informados de que a empresa, produtora das conservas «Bom Petisco», vai encerrar a fábrica e prosseguir ao despedimento colectivo de todos os trabalhadores que laboram na fábrica da ilha do Pico.

A intenção da multinacional de encerrar a fábrica de Setúbal, despedindo no processo centenas de trabalhadores, é contestada por trabalhadores que afirmam haver razões suficientes para manter a fábrica aberta.

Os trabalhadores do consórcio da manutenção da refinaria da Petrogal em Sines sentem-se ameaçados após as entidades patronais terem comunicado aos cerca de 250 trabalhadores o termo do seu contrato de trabalho.

O gestor do maior accionista privado dos CTT defende o fecho de 22 lojas e o plano de reestruturação, em entrevista ao Público. «Tem havido encerramentos de estações desde sempre», afirmou João Bento.

O plano de reestruturação dos CTT, que prevê o despedimento de mil trabalhadores até 2020, implica o encerramento de 22 lojas por todo o País, já em 2018.

Quase de 350 agências bancárias fecharam portas este ano nos cinco principais bancos a operar em Portugal, de onde saíram ainda 1300 trabalhadores, segundo os últimos dados disponíveis.

Os trabalhadores da Têxtil Gramax Internacional (ex- Triumph International) concentraram-se esta quinta-feira no Largo Camões, em Lisboa, em luta contra os salários em atraso e o processo de insolvência que põe em causa 473 postos de trabalho.

A intenção da administração, anunciada ao fim da tarde de terça-feira e a poucos dias da greve nacional convocada para 21 e 22 de Dezembro, contempla a redução de mais 800 postos de trabalho, num total de 1000, e o fecho de balcões com pouco movimento.

Os trabalhadores do Hotel Carris Porto Ribeira decidiram suspender a greve prevista para os dias 18 e 31 de Dezembro depois de a administração ter assumido apresentar uma nova proposta. Em causa está um processo de despedimento colectivo das trabalhadoras da limpeza dos quartos.

O grupo parlamentar do PCP alerta para a «gravidade» da situação e solicita ao Governo que utilize os instrumentos ao seu alcance para evitar a redução de postos de trabalho e o encerramento da empresa, comprada em Setembro do ano passado pela Têxtil Gramax Internacional (TGI).

Os representantes dos trabalhadores da PT/MEO realizaram esta quinta-feira a concentração planeada para junto da Presidência do Conselho de Ministros, onde entregaram a «petição contra o despedimento coletivo a prazo na PT».

A administração do hotel, localizado no Porto, iniciou um processo de despedimento das trabalhadoras de limpeza dos quartos. O sindicato afirma tratar-se de um despedimento ilegal e que, caso não seja suspenso, os trabalhadores irão fazer greve a 18 e 31 de Dezembro.

O Santander caminha para o topo da finança europeia e, no próximo ano, deve transformar-se no maior banco privado português. Um crescimento feito à custa de bancos que foram do Estado e de «saídas» massivas de trabalhadores.

A Estrutura de Representação Colectiva dos Trabalhadores (ERCT) da PT convocou uma concentração para 14 de Dezembro, à frente da Presidência do Conselho de Ministros, da qual espera vir a resultar uma audiência com o primeiro-ministro.

O novo presidente do Eurogrupo, antes de cumprir as regras orçamentais de Bruxelas, propôs várias alterações à lei laboral e nunca divergiu do projecto federalista da União Europeia.

Sob o lema «Não é reforma, é ajuste. Basta!», milhares de trabalhadores deixaram clara, esta quarta-feira, a sua oposição aos projectos de reforma laboral, tributária e das pensões promovidos pelo governo de Macri. Os últimos dois começaram ontem a ser debatidos no Congresso Nacional.