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|forças e serviços de segurança

Forças de segurança protestam em Lisboa

Profissionais das forças e serviços de segurança manifestam-se esta quinta-feira, pelas 17h30, em Lisboa, do Marquês de Pombal até ao Ministério das Finanças, pelo descongelamento dos índices e progressões na carreira e por mais investimento no sector.

As forças de segurança têm realizado vários protestos, sendo a progressão nas carreiras uma das reivindicações
As forças de segurança têm realizado vários protestos, sendo a progressão nas carreiras uma das reivindicaçõesCréditosJosé Sena Goulão / Agência Lusa

Segundo César Nogueira, presidente da Associação dos Profissionais da Guarda e secretário nacional da Comissão Coordenadora Permanente dos Sindicatos e Associações dos Profissionais das Forças e Serviços de Segurança, que convocou o protesto, esperam-se «cerca 50 autocarros» vindos de todo o País, para além da mobilização de profissionais da zona de Lisboa.

Tratam-se de elementos da PSP, GNR, SEF, ASAE, Polícia Marítima e guarda prisional, que se irão manifestar do Marquês de Pombal até ao Ministério das Finanças, para exigir o descongelamento das carreiras e protestar contra a falta de investimento nas forças e serviços de segurança.

Segundo César Nogueira, na reunião realizada esta semana entre a ministra da Administração Interna e vários sindicatos, foi-lhes dito «que se houver desbloqueamento para a Função Pública, haverá também para as forças de segurança», sem adiantar mais. O dirigente considera que, como já aconteceu com outros governos, a reunião teve o objectivo de «tentar desmobilizar para a acção» de protesto.

O representante destes profissionais lembra que o sector tem carreiras congeladas desde 2009, e que muitos dos trabalhadores têm desde 2005, factor que tem levado à «desmotivação» dos profissionais, que não vêm o seu trabalho valorizado.

O protesto está também relacionado com a falta de investimento que, segundo César Nogueira, praticamente não tem havido nas forças e serviços de segurança, «apesar de ter sido aprovada uma lei de programação das infraestruturas e equipamentos», lembrando que, apesar disso, ainda nada foi feito neste sentido.

A falta de investimento reflecte-se em questões relacionadas com «o material mais básico», como por exemplo «a falta de algemas», a falta de veículos em condições – o que , segundo o dirigente, já chegou a provocar acidentes –, para além de carências ao nível do efectivo.

O dirigente da APG dá ainda exemplos que demonstram o objectivo de algumas chefias de desmobilizar os profissionais para o protesto, como serem decretadas operações de estrada «em cima da hora» para o dia de hoje ou cortes de folgas.

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