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|forças e serviços de segurança

PS chumba reforço das condições de saúde das forças de segurança

O PCP voltou a apresentar no Parlamento um projecto para dar resposta à crescente deterioração da saúde mental nas forças de segurança, acompanhado pelo PAN. O PS, com a cobertura do PSD e CDS-PP, voltou a chumbar.

Forças de segurança têm alertado para a necessidade de maior acompanhamento psicológico dos profissionais
Forças de segurança têm alertado para a necessidade de maior acompanhamento psicológico dos profissionaisCréditosNuno Fox / Lusa

Os comunistas voltaram hoje a insistir na Assembleia da República na necessidade de dar resposta aos crescentes problemas psicológicos nas forças de segurança, mas que afectam, sobretudo, os agentes da PSP e da GNR.

Tanto o PS, que votou contra, como o PSD e o CDS-PP que se abstiveram (o que garantiu o chumbo), afirmam que são precisos mais estudos antes de ser tomada uma decisão. Todavia, os representantes das forças de segurança dizem que os estudos já existem e que agora o necessário é agir.

O deputado Jorge Machado, que assinou o projecto, realça que «pouco ou nada foi alterado para melhorar as condições de segurança e saúde no trabalho dos profissionais das forças e serviços de segurança», frisando ainda que se trata de uma questão urgente, com forte impacto não só nos agentes e suas famílias, mas também em toda a sociedade.

«No caso concreto da actividade policial, todos os estudos apontam para uma taxa de suicídio mais elevada, quando em comparação com as restantes profissões, revelando, tal realidade, que muito há a fazer quando se trata de assegurar as adequadas condições psicológicas para a prestação do trabalho policial», refere o projecto do PCP.

Entre os estudos, é realçado um intitulado Os Polícias não choram, da autoria de Miguel Rodrigues, que salienta que, nos últimos 19 anos, a taxa de suicídios na PSP e GNR esteve perto do dobro da média nacional, um total de 143 casos, sobretudo nos elementos de base (agente/guarda).

O projecto de lei refere ainda que, além da vertente laboral e social envolvente, as «múltiplas violações dos direitos» destes profissionais são agravadas com os «riscos próprios de uma actividade tão exigente como a policial». Entre os quais, os agentes são sujeitos a traumas e stress, com consequências directas na sua intervenção diária e serviço público prestado.

Além da GNR e PSP, a iniciativa do PCP pretende ainda abranger os elementos de outras forças de segurança: Polícia Judiciária, Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, Polícia Marítima, Guarda Prisional e o Serviço de Informações de Segurança .

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