A greve é convocado pelo Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente do Centro-Sul e Regiões Autónomas (SITE-CSRA) e pelo Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente do Norte (SITE-Norte) e, desta forma, abrange todos os estabelecimentos da empresa a nível nacional.
Segundo o que se pode ler num comunicado da primeira estrutura sindical, a acção de luta é uma «resposta firme e colectiva à falta de soluções e à ausência de respostas por parte da administração da Linde Portugal face às justas e necessárias reivindicações dos trabalhadores, que exigem o reconhecimento efectivo do seu trabalho, esforço e dedicação diária».
A par da paralisação, que por si só representa já uma forma avançada de luta, os trabalhadores vão ainda realizar concentrações à porta das várias instalações da empresa, dando assim a cara, numa atitude de quem sabe que na batalha a ser travada a razão está do seu lado.
O SITE-CSRA afirma ainda que «os trabalhadores e os sindicatos expressam ainda o seu total apoio e solidariedade à Greve Geral de 11 de Dezembro, convocada pelas centrais sindicais». No fundo, o que está também em causa com a greve na empresa é a preparação em luta de uma greve geral, na qual a solidariedade de classe é elemento marcante na mesma.
«Os Sindicatos SITE-CSRA e SITE-NORTE apelam à solidariedade de todos os trabalhadores e da sociedade, sublinhando que só com unidade e firmeza será possível pôr fim à desvalorização e garantir condições de trabalho mais justas na Linde Portugal», termina o comunicado sindical, com a garantia de combatividade para o que der e vier.
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