Segundo a CGTP-Açores, os dados divulgados dão-lhe razão. Os salários, na Região, mantêm-se abaixo da média nacional, apenas 37% acima do salário mínimo regional, o que, na óptica da central sindical, fica aquém da necessidade dos trabalhadores e das suas famílias, considerando que, «sendo uma região ultraperiférica, o custo de vida é significativamente superior».
Por outro lado, a CGTP-Açores denuncia que, para milhares de trabalhadores, as despesas mensais só são suportáveis através da «realização de horas extraordinárias ou trabalho por turnos», com prejuízo para «o tempo de descanso e a vida pessoal e familiar.» Nesse sentido, a central sindical sublinha a urgência do aumento, real, dos salários, sem «incluir nestes os subsídios de férias e de Natal, em duodécimos», dado que esta proposta do Governo tem por objectivo «disfarçar o aumento brutal do custo de vida e criar a ilusão de que o salário cresceu».
A CGTP-Açores destaca ainda que, apesar da insuficiente subida dos salários, esta «foi, sobretudo, fruto da luta dos trabalhadores e dos seus sindicatos», demonstrando que a acção e a luta são «a melhor garantia da valorização dos trabalhadores e dos seus salários».
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