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|Palestina

Comunistas de Israel defendem fim da ocupação, discriminação e supremacia étnica

Reiterando a «condenação inequívoca de ataques a civis», a aliança Hadash e os comunistas responsabilizam o «Governo fascista» de Israel pela «escalada» da violência. «Só há uma solução: acabar a ocupação».

Protesto do Partido Comunista de Israel contra a agressão das forças de ocupação israelitas em Gaza, a 6 de Agosto de 2023 
Protesto do Partido Comunista de Israel contra a agressão das forças de ocupação israelitas em Gaza, a 6 de Agosto de 2023 CréditosZo Haderech

«Nestes tempos difíceis, reiteramos a condenação inequívoca de qualquer ataque a civis inocentes e apelamos a todas as partes para retirarem os civis deste ciclo de violência», afirmou o Partido Comunista de Israel (PCI), em comunicado divulgado na terça-feira. Não obstante, os comunistas responsabilizam integralmente os crimes do «Governo fascista de direita israelita», liderado por Benjamin Netanyahu, pela escalada de violência.

O objectivo de Israel é «lançar um ataque vingativo à Faixa de Gaza», com vista a manter a ocupação da Palestina e provocar «uma guerra regional». Já com milhares de mortos confirmados (e um número ainda maior de feridos), o PCI endereça as suas condolências «às famílias das vítimas da ocupação – tanto árabes como judeus».

As acções de várias forças de resistência no dia 7 de Outubro de 2023 não estão desligadas dos ataques de colonos, apoiados pelo governo, que causaram estragos nos territórios ocupados, profanando Al-Aqsa e fazendo um pogrom nas ruas de Huwara, em que quatro palestinianos foram assassinados, dos 19 aos 27 anos (25 pessoas foram ainda assistidas pelo Crescente Vermelho).

Só há uma solução para este conflito, na perspectiva dos comunistas israelitas: «lutar para acabar a ocupação e reconhecer os legítimos direitos do povo palestiniano e as suas justas reivindicações». «Acabar com a ocupação e instaurar uma paz justa está no claro interesse de ambos os povos».

As «forças sãs» em Israel, «judeus e árabes», devem erguer as suas vozes de uma forma clara contra qualquer tentativa de incitar à violência contra grupos ou que façam justiça pelas próprias mãos, especialmente os que vivem «nas cidades comuns e nas aldeias não reconhecidas» de Al-Naqab/Negev. «Temos de promover actividades conjuntas que lutem por uma vida normal, sem ocupação, discriminação ou supremacia étnica».

«Devemos lutar pela paz, pela igualdade e pela verdadeira democracia para todos», referem os comunistas, que participam na aliança Hadash, uma coligação que junta o PCI e vários grupos de esquerda em Israel (incluindo as panteras negras e movimentos de árabes seculares) que elegeu cinco deputados em 2022.

O CPI expressou ainda a sua preocupação com «possíveis acções de retaliação contra cidadãos palestinianos em Israel»: estas pessoas já pagaram «um preço demasiado elevado pela negligência com que o Estado de Israel os trata».

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