A Plataforma de cidadãos vem, em nota enviada à imprensa, reiterar que os interesses presentes e futuros do País devem prevalecer na decisão da construção do novo aeroporto.
O comunicado foi elaborado na sequência da audição do ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, sobre o Orçamento do Estado (OE) para 2020, que reiterou a intenção de avançar com a solução de um novo aeroporto no Montijo.
Ao posicionamento do ministro, a Plataforma contrapõe com factos históricos relativos à questão, recordando que, desde 2007, «e após uma grande discussão pública e forte contestação de diversas entidades», teve de se «encontrar uma localização alternativa à Ota». E, consequentemente, houve «a decisão política, em 2010, de aceitar a localização do novo aeroporto de Lisboa em terrenos públicos do Campo de Tiro de Alcochete».
A solução de construção do novo aeroporto em Alcochete, segundo a organização, é a única que tem uma «Declaração de Impacte Ambiental decidida e aprovada», que se encontra em vigor até ao próximo dia 9 de Dezembro de 2020.
A Plataforma cívica reitera que a opção de Alcochete «só não avançou porque, na sequência da privatização da ANA, a concessionária não quis e porque o Governo aceitou essa posição, em vez de defender os interesses do País», optando por satisfazer a vontade da multinacional VINCI.
A estrutura cívica afirma que continuará a agir para que «sejam respeitados e cumpridos todos os pressupostos legais» e defendidos «os direitos e garantias dos cidadãos».
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