A Associação Nacional de Sargentos (ANS) chama a atenção para o facto de, passado que está o primeiro trimestre do ano, continuarem a não ser promovidos os sargentos em regime de contrato (RC), com o posto de furriel, que perfizeram no dia 1 de Janeiro três anos de permanência no respectivo posto, a condição necessária para serem promovidos ao posto imediato (segundo-sargento). Aliás, tratando-se de uma promoção por diuturnidade, esta «não carece de vacatura».
Se as promoções já não carecem de despacho conjunto governamental e se estes militares preenchem todas as condições para serem promovidos, a ANS questiona: «porque esperam os chefes militares, para emitirem o despacho de promoção para estes seus subordinados? Onde fica o seu dever de tutela?»
A ANS alerta ainda, por um lado, para a situação dos muitos sargentos que continuam a aguardar pela respectiva promoção, embora devessem ter sido promovidos ao longo de 2021 . Alegadamente, por não terem tido cabimento no número de vagas para promoções propostas pelo Chefe do respectivo ramo das Forças Armadas, «apesar de terem sido apreciados para promoção e reunirem todas as condições necessárias para progredirem para o posto seguinte». Por outro, para o enorme atraso que já se verifica, e que poderá aumentar no processamento das promoções relativas ao corrente ano de 2022, numa situação que se repete ano após ano.
Por fim, recorda a ANS, a lei determina que «as listas de promoção anuais são homologadas pelo Chefe do Estado-Maior do respectivo ramo até 15 de Dezembro e publicadas até 31 de Dezembro do ano anterior àquele a que respeitam» e, nesse sentido, responsabiliza as chefias militares pelo incumprimento e pelo prejuízo que, reiteradamente, vem provocando nestes militares.
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