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|incêndios florestais

A líder do CDS-PP, Assunção Cristas, quer demissão do Governo

Incêndios levam ex-ministra das Florestas a pedir moção de censura

A ex-ministra das Florestas fez um pré-anúncio de uma moção de censura do CDS-PP ao Governo pela «falha» em prevenir os fogos no sector que tutelou no anterior governo.

Assunção Cristas, então ministra da Agricultura e do Mar, numa acção de prevenção, valorização e defesa da floresta numa das regiões que arderam a 16 de Outubro, no concelho da Pampilhosa da Serra. 22 de Fevereiro de 2014
Assunção Cristas, então ministra da Agricultura e do Mar, numa acção de prevenção, valorização e defesa da floresta numa das regiões que arderam a 16 de Outubro, no concelho da Pampilhosa da Serra. 22 de Fevereiro de 2014CréditosPaulo Novais / Agência LUSA

A líder do CDS-PP, Assunção Cristas, anunciou esta tarde que o seu partido vai apresentar uma moção de censura ao governo «amanhã ou depois». A ex-ministra que tutelou as Florestas argumentou que o Estado falhou na prevenção e combate aos fogos e no socorro às vítimas.

A discussão e votação da inciativa devem ser agendados para o final desta semana ou para o início da próxima, dependendo da data de entrada do texto, cujos conteúdos ainda não são conhecidos e que, aparentemente, ainda nem sequer estão definidos. A líder do CDS-PP anunciou já a moção de censura mas ainda vai discutir a iniciativa com o grupo parlamentar.

Cristas anunciou ainda que informou o Presidente da República e o seu antigo parceiro de governo, o PSD, ainda liderado pelo ex-primeiro-ministro que lhe atribuiu a tutela da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território em 2011.

O texto final deverá representar um complexo desafio para Assunção Cristas, já que será difícil censurar o actual Executivo sem o fazer em relação aos anteriores (entre os quais, o seu), quando se fala na prevenção dos incêndios florestais. O CDS-PP terá que encontrar criatividade para conseguir uma formulação que não resulte numa moção de auto-censura ao anterior governo e à sua presidente, particularmente.

Já esta manhã o PSD e o CDS-PP tinham deixado claro que os fogos dos últimos dias seriam utilizados como arma no combate político ainda antes do final do período de luto nacional, que dura até quinta-feira. Ambos os partidos recusaram o adiamento do debate quinzenal com o primeiro-ministro no Parlamento, agendado para amanhã.

As moções de censura podem ser apresentadas pelos grupos parlamentares e têm como efeito a demissão do Governo, caso sejam aprovadas pela maioria absoluta dos deputados. Após a sua entrada na Assembleia da República, a discussão deve inciar-se ao terceiro dia parlamentar, com uma duração máxima de três dias.

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