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|Forças Armadas

Forças Armadas denunciam «situação intolerável»

A situação nas Forças Armadas e dos seus efectivos continua a suscitar preocupação entre as associações profissionais de militares.

A Associação de Oficiais das Forças Armadas (AOFA) considera que, apesar de «a escassez de pessoal para servir o nosso país nas fileiras ser o tema do momento, o qual ainda assim parece quase sempre desvalorizado por aqueles que têm a responsabilidade exclusiva da decisão nestas sensíveis matérias», este já não é o principal problema, no âmbito do «batalhão dos problemas que está diariamente a produzir nas Forças Armadas Portuguesas uma situação intolerável».

No comunicado de ontem, a AOFA refere que o tempo «demolidor da Defesa Nacional resultante do reformismo saudosista do período de 2011 a 2015 está a dar os seus frutos, adensados na continuidade de acção dos sucedâneos», sublinhando o «cada vez menor número de efectivos, cada vez mais mal pagos (até em comparação directa com outros Corpos Especiais), adiando e incumprindo nos pagamentos que lhe são devidos».

Para a AOFA, «o processo de desconstrução ou de pré-falência não pode ser um ‘toque a finados’», nem a «antecâmara de uma morte anunciada», mas deverá ser «um ‘toque de alvorada’ para o respeito pela Condição Militar e pelo Estatuto dos Militares das Forças Armadas».

Os oficiais alertam para a necessidade de se «mudar a perspectiva sobre a Instituição Militar, não aceitando a delapidação da Instituição, dos interesses de Portugal, respeitando e valorizando os militares e a família militar, seja por força de salários justos e compatíveis com o sacrífico pessoal exigido, seja com uma assistência na doença (a tal que é integralmente paga pelos militares) condigna e sustentada, ou ainda, pelo simples cumprimento das datas de promoção dos militares (com todas as implicações financeiras que dali resultam)».

Também a Associação Nacional de Sargentos (ANS) emitiu um comunicado onde aborda a falta de efectivos, considerando ser «necessário que se consubstanciem apoios sociais, desenvolvimento de carreira, valorização remuneratória, reconhecimento académico, entre outros aspectos, para que os jovens sintam atractividade, e também para que os que já cá estão sintam que vale a pena continuar a servir nas Forças Armadas».

O comunicado alerta ainda para «os efeitos negativos e perversos do RAMMFA (Regulamento de Avaliação do Mérito dos Militares das Forças Armadas) que se fazem sentir da forma mais negativa, colocando em causa o espírito de corpo e de camaradagem».

Entretanto, ambos os comunicados parecem não passar ao lado da troca de correspondência entre um grupo de oficiais generais e o Presidente da República. A AOFA regista que «sobre a grave situação das Forças Armadas começam agora a chegar a público alguns lamentos, embora tardios e ‘mal uniformizados’», enquanto a ANS recorda as «enormes responsabilidades enquanto mais altos representantes militares no activo» dos «anteriores chefes militares» e subscritores da carta enviada ao PR.

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