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Desemprego atinge máximos desde o início da pandemia

Desde Março de 2020 que este é o valor mais elevado de inscritos no IEFP, valor que não espelha totalmente a realidade do desemprego, cujos números são engrossados por milhares não inscritos no instituto.

Dados divulgados esta segunda-feira pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), referentes ao passado mês de Fevereiro, mostram um agravamento do desemprego.

O número de pessoas inscritas nos centros de emprego ascende a 431843, o que se traduz num aumento de 116281 desempregados (+36,8%) em relação ao mesmo mês do ano passado, e mais 7484 (+1,8%) do que no passado mês de Janeiro. Desde Março do ano passado este é valor mais elevado de desempregados inscritos nos centros de emprego, e esta é a maior variação em termos homólogos.

Para este enorme aumento registado no número de desempregados inscritos no IEFP contribuíram fundamentalmente a quebra acentuada em actividades do sector dos serviços e, dentro destas, dois sectores em particular: o alojamento, restauração e similares, que viu subir o número de desempregados inscritos nos centros de emprego em 70,6%; e as actividades imobiliárias, administrativas e de serviços de apoio, cujo número de desempregados cresceu 54,4%.

Os dados agora divulgados continuam a atestar, à semelhança do que foi revelado no início do ano, que são os jovens e os trabalhadores com vínculos precários os que mais contribuíram para este elevado ritmo de crescimento. E veja-se que este é um valor que ainda que não parou de crescer.

Outra dimensão gravosa desta realidade é o facto de que o número de casais, em que ambos os cônjuges estão desempregados, também está a aumentar significativamente. Econtravam-se nesta situação, em Fevereiro passado, 6899 casais, mais 29,5% do que no mês homólogo de 2020, e mais 2,9% do que no mês anterior.

No que respeita à distribuição do desemprego por regiões, o Algarve, dada a sua enorme dependência das actividades económicas associadas ao turismo, registou no último mês o maior agravamento do número de desempregados inscritos por regiões e em termos homólogos (mais 14271 pessoas desempregadas, o que corresponde a um aumento de 74,4%).

Um ano após o início da pandemia, parece ficar claro que o agravamento da situação que vivem muitas micro, pequenas e médias empresas, que viram esgotadas, ao longo dos últimos meses, as poupanças que ainda possuíam, e sem que se vislumbre no horizonte uma esperança da retoma da actividade económica, vêem-se forçadas a fechar portas e enviar para o desemprego muitos milhares de trabalhadores.

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