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|estado de emergência

CGTP-IN: grandes empresas devem ser chamadas a contribuir para o esforço colectivo

A central sindical reagiu às medidas adoptadas pelo Governo para dar forma ao Estado de Emergência, nomeadamente o pacote de apoios às empresas.

CréditosMÁRIO CRUZ / LUSA

Em declarações à imprensa, a CGTP-IN considera «inaceitável» que, para os trabalhadores, continuem a não existir medidas que garantam a totalidade dos rendimentos. «São os trabalhadores os verdadeiros motores da criação de riqueza. Sem os trabalhadores nada funciona», pode ler-se na nota.

Os sindicalistas consideram que, conforme foram apresentadas até agora, as medidas «agravam as desigualdades (...) entre o trabalho e o capital e fazem recair o fardo do surto pandémico sobre quem depende da venda da sua força de trabalho».

A Intersindical denuncia ainda as ilegalidades e arbitrariedades patronais que se vêm multiplicando, desde o recurso aos despedimentos, a rescisão de contratos a termo, a marcação compulsiva de férias, a alteração e aumento unilateral dos horários de trabalho ou eliminação de pausas.

«É inaceitável o desequilíbrio entre as medidas que estão a ser colocadas à disposição das entidades patronais e, por outro lado, as que estão à disposição dos trabalhadores» afirma a CGTP-IN, acrescentando que as grandes empresas «têm não só condições para aguentar o embate da retracção da actividade económica, como devem mesmo ser chamadas a contribuir de forma robusta para o esforço colectivo que estamos empreender».

A CGTP-IN exige que nas medidas a adoptar neste tempo difícil, seja garantida a totalidade dos rendimentos e dos direitos dos trabalhadores e sejam garantidos todos os postos de trabalho.

Função Pública garante a resposta à crise

A Intersindical manifestou ainda «preocupação» com a declaração do Estado de Emergência, nomeadamente quanto à «limitação de direitos essenciais dos trabalhadores».

Considerando que o País atravessa um momento em que se torna evidente a importância dos trabalhadores «que dão corpo e expressão à acção do Estado», a central sindical sublinha que persistem os ataques aos seus direitos e condições de evolução profissional. Estes profissionais, mesmo assim, «estão a dar nesta situação um exemplo de profissionalismo único, pelo que consideramos que, ao invés da limitação de direitos, aquilo que se exige é satisfação das suas reivindicações e a garantia da sua valorização profissional», refere o comunicado.

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