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Centeno e Comissão Europeia terão que trabalhar «de mãos dadas», diz Moscovici

O ministro das Finanças, Mário Centeno, foi hoje nomeado para a presidência do Conselho de Governadores do Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEE), iniciando funções em 13 de Janeiro, data em que assume também a presidência do Eurogrupo. Moscovici deixa o aviso de que «o pacote da Comissão é a linha de trabalho que deve ser seguida».

O comissário para as Questões Económicas e Financeiras, Pierre Moscovici, cumprimenta o ministro das Finanças português, Mário Centeno, no início da reunião do Eurogrupo em que foi eleito presidente do organismo. 4 de Dezembro de 2017
O comissário para as Questões Económicas e Financeiras, Pierre Moscovici, cumprimenta o ministro das Finanças português, Mário Centeno, no início da reunião do Eurogrupo em que foi eleito presidente do organismo. 4 de Dezembro de 2017CréditosOlivier Hoslet / EPA

Em comunicado, o MEE, com sede no Luxemburgo, anunciou que o Conselho de Governadores, constituído pelos ministros das Finanças da zona euro, elegeu hoje para seu presidente Mário Centeno, que dessa forma sucederá no cargo ao holandês Jeroen Dijsselbloem, tal como já antecipara o director do fundo de resgate permanente, Klaus Regling, em 4 de Dezembro passado, dia da eleição do ministro português para a presidência do Eurogrupo.

«Sinto-me honrado por os meus colegas me confiarem este posto. Trabalharei de perto com eles no Conselho de Governadores do MEE para formar os consensos necessários para a construção de uma União Monetária mais forte, na qual o MEE tem de continuar a desempenhar um papel-chave», afirmou Centeno, em declarações reproduzidas no comunicado, alinhadas com aquilo que têm sido as directivas da União Europeia.

Centeno deixa ainda um agradecimento ao seu antecessor, Jeroen Dijsselbloem, «pela sua liderança no Conselho de Governadores durante tempos difíceis».

Os participantes no capital do MEE, o fundo de resgate permanente da zona euro, são os estados-membros da área do euro, dispondo a instituição de um Conselho de Governadores, constituído pelos ministros responsáveis pelas finanças dos estados-membros da zona euro, que são também membros do Eurogrupo. As decisões mais importantes, designadamente as relativas à concessão de assistência financeira aos estados-membros, são tomadas de comum acordo pelo Conselho de Governadores do MEE.

«Eu sei que Mário Centeno atribui tanta importância a este processo como eu»

O comissário europeu dos Assuntos Económicos, Pierre Moscovici, reuniu-se na quarta-feira com Mário Centeno e o primeiro-ministro português, António Costa, para discutir as prioridades do Eurogrupo nos primeiros seis meses do próximo ano: o aprofundamento da União Económica e Monetária (UEM) e a conclusão do programa de ajustamento da Grécia.

«O Eurogrupo vai desempenhar um papel fundamental em avançar com este trabalho na primeira metade de 2018, preparando as duas cimeiras de líderes planeadas para Março e Junho para tomar as decisões necessárias nesta área. Eu sei que Mário Centeno atribui tanta importância a este processo como eu», disse o representante europeu numa conferência de imprensa em Lisboa, defendendo que é importante garantir que «a Comissão e o presidente do Eurogrupo trabalhem de mãos dadas».

Moscovici disse que «isso não significa» que o presidente do Eurogrupo «tenha de seguir a linha da Comissão, só significa que ambas as partes partilham uma visão, de que o pacote da Comissão é a linha de trabalho que deve ser seguida».

O pacote de propostas de Bruxelas sobre o aprofundamento da UEM defende que o euro «deve ser uma força de união e não de divisão», a criação de um Fundo Monetário Europeu e a promoção do apoio financeiro para uma convergência entre as economias da UEM.

Apesar dos progressos, o comissário europeu manteve a postura de chantagem protagonizada por Bruxelas sobre a situação do País, alertando para que «permanecem desafios para resolver», sobretudo no que diz respeito à elevada dívida pública e ao peso do crédito malparado na banca, e defendendo que «os esforços que permitiram alcançar estes resultados [positivos] devem ser mantidos».


Com Agência Lusa

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