A administração liderada por Paulo Macedo anunciou ontem os resultados do terceiro trimestre de 2018, que mostram um lucro de 369 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano. O resultado no mesmo período do ano passado foi um prejuízo de 47 milhões de euros.
Mas a passagem de prejuízos para lucros não foi feita de forma limpa. Até Setembro, o banco público tinha empurrado para a saída 509 trabalhadores, prevendo aumentar o número em mais 62 até ao final do ano. A isto, soma-se o encerramento de 65 agências por todo o País até ao momento e Paulo Macedo revelou que a intenção é fechar mais 11 até Dezembro.
Desde que a actual administração entrou em funções, no final de 2016, fecharam 195 agências da CGD com atendimento presencial e saíram 301 trabalhadores, só em Portugal. Na última década, os números ascendem a menos 310 agências e 1915 trabalhadores.
Na apresentação dos resultados de ontem, o ex-ministro da Saúde do anterior Governo, Paulo Macedo, afirmou que a administração do banco público já prevê pagar dividendos no próximo ano, admitindo que possam rondar os 200 milhões de euros.
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