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|Litoral Alentejano

Utentes insatisfeitos após reunião com Marta Temido

Da reunião com a ministra resultou «uma mão cheia de nada», denunciam as comissões de utentes do Litoral Alentejano, que prosseguem a recolha de assinaturas contra a precariedade dos cuidados de saúde na região.

Os utentes denunciam que, devido à falta de médicos, esperam «horas sem fim» e vêem adiadas consultas e cirurgias
Créditos / 24.sapo.pt

«Num momento em que está para ser promulgado [...] o Orçamento do Estado, e quando se fala no reforço de verbas para o Serviço Nacional de Saúde (SNS), é inadmissível» que a Região do Litoral Alentejano esteja «ao abandono no que diz respeito aos investimentos, depois de tantas promessas já realizadas», denuncia a Coordenadora das Comissões de Utentes do Litoral Alentejano num comunicado.

Em declarações ao AbrilAbril, o seu representante, Dinis Silva, afirma que da reunião com a ministra da Saúde, esta segunda-feira, resultou «uma mão cheia de quase nada». Perante isto, e depois da concentração de 28 de Fevereiro, frente ao Ministério da Saúde, em Lisboa, as comissões de utentes vão continuar a recolher assinaturas para o abaixo-assinado lançado em Fevereiro.

O objectivo é reunir, no mínimo, as quatro mil assinaturas necessárias para que a petição dê entrada na Assembleia da República e seja discutida em plenário «a situação gravíssima do SNS no Litoral Alentejano».  

Do encontro com Marta Temido, Dinis Silva refere que «apenas surgiu a garantia da contratação de dez enfermeiros e seis assistentes operacionais para o novo Serviço de Urgência do Hospital do Litoral Alentejano». O número de enfermeiros, acrescenta, é «insuficiente» face ao número mínimo (15) de profissionais que deveriam ser contratados.

Apesar de o projecto para a nova Extensão de Saúde de Vila Nova de Milfontes (Odemira) estar a ser elaborado, a obra «já deveria estar concluída». Quanto ao resto, «está tudo na mesma», denuncia. 

«As extensões de saúde de Canal Caveira (Grândola) e Vale Santiago (Odemira) continuam a ter prestação de cuidados médicos de 15 em 15 dias, quando deveria ser no mínimo uma vez por semana, conforme compromisso do Governo PS no que diz respeito à Extensão de Saúde do Canal Caveira (Grândola)» e «não há planos» para novas infra-estruturas. 

Seja para a construção de um novo centro de saúde em Santiago do Cacém, seja para a reparação das extensões de saúde de Melides (Grândola), Vila Nova de Santo André (Santiago do Cacém), Saboia e São Luís (Odemira). 

Os utentes criticam ainda não haver previsão de reabertura de extensões de saúde em localidades como Barrancão e Montevil (Alcácer do Sal), Deixa-o-Resto, São Bartolomeu da Serra e São Francisco da Serra (Santiago do Cacém). 

Entre outras questões, afirmam que «continua por colocar uma Ambulância Suporte Imediato de Vida no Serviço de Urgência Básica do Centro de Saúde de Alcácer do Sal, não cumprindo a respectiva lei», e lembram as longas listas de espera para consultas de especialidade, o que se prende com a falta de médicos. 

Denunciam que «os tempos máximos de resposta garantidos continuarão a ser elevados, na maioria das especialidades nas consultas e cirurgias no Hospital do Litoral Alentejano», designadamente em Otorrinolaringologia onde o tempo de espera é cerca de três anos. 

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