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Utentes da Linha do Oeste criticam atraso nas obras de modernização

A Comissão Para a Defesa da Linha do Oeste considera «inaceitável» o atraso na abertura do concurso para modernização e electrificação do troço entre as Caldas da Rainha e o Louriçal. 

Utentes denunciam que situação na Linha do Oeste «fere os mais elementares direitos ao transporte colectivo»
Créditos / CC-BY-SA-2.0

Prometida há mais de meio ano pelo Governo e pela Infraestruturas de Portugal (IP), a obra demora a sair do papel. O concurso não foi aberto, verificando-se apenas «atrasos em cima de atrasos» e «promessas em cima de promessas, atirando cada vez para mais tarde a modernização e a electrificação de toda a Linha do Oeste, com todos os prejuízos que daí decorrem», critica a Comissão Para a Defesa da Linha do Oeste (CPDLO), num comunicado enviado às redacções. 

A estrutura recorda que, em Junho do ano passado, os responsáveis pela IP «disseram que era uma questão de semanas e que tinham toda a documentação preparada para o lançamento do concurso e que vinha aí a inclusão da Linha do Oeste na rede transeuropeia de transporte».

«Seis meses depois tudo está tudo na mesma», com prejuízo para quem recorre ao comboio nesta linha. «Adiar esta obra representa manter um mau serviço para os utentes, mais lento e menor cadência de horários, nas ligações ferroviárias entre as Caldas da Rainha e Coimbra ou Figueira da Foz», denuncia a CPDLO. «Significa manter uma situação de descontinuidade na ligação entre Lisboa e Coimbra pela Linha do Oeste, quando o troço entre Meleças e Caldas da Rainha estiver electrificado; significa não ter ligação à Linha de Alta Velocidade, em Leiria, quando a mesma estiver pronta», acrescenta. 

Quanto às obras no troço Meleças-Caldas da Rainha, e apesar da promessa dada directamente pelo secretário de Estado das Infraestruturas, a Comissão diz ter «sérias dúvidas» que a modernização e a electrificação estejam prontas no primeiro semestre deste ano, tendo em conta o que falta fazer e o ritmo a que prosseguem as obras. Insiste que as obras públicas não podem ter os prazos de conclusão sucessivamente adiados, como acontece no caso da Linha do Oeste, porque as derrapagens «representam revisões de preços sempre em favor dos empreiteiros», e, no plano social, porque as populações ficam impedidas de beneficiar dos projectos executados.

Face às sucessivas avarias das «camelas», as automotoras espanholas que operam na Linha do Oeste, com «prejuízos irrecuperáveis» para os utentes, que assim são afastados deste meio de transporte, a CPDLO exige a renovação do material circulante e que se apresse o fabrico das novas composições, de forma a «garantir um serviço público de transporte de qualidade e que vá ao encontro das necessidades das populações».

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