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Populações não abdicam do direito à saúde 

Em Setúbal, músicos como A Garota Não e Tio Rex animam uma vigília em defesa do SNS, esta sexta-feira. No Litoral Alentejano, utentes prometem continuar a lutar contra falta de respostas da Unidade Local de Saúde. 

A vigília em defesa da Saúde ocorre junto ao Hospital de São Bernardo, em Setúbal 
A vigília em defesa da Saúde ocorre junto ao Hospital de São Bernardo, em Setúbal Créditos / mun-setubal.pt

A Garota Não e Sérgio Miendes, Rui David, Tio Rex e Celina da Piedade actuam esta sexta-feira, a partir das 19h30, numa vigília junto ao Hospital de São Bernardo, em Setúbal.

Exigir melhores condições de acesso aos cuidados de saúde por parte das populações de Setúbal, Palmela e Sesimbra, com hospital e centros de saúde a funcionar a 100%, é o propósito da iniciativa promovida pelos presidentes de câmara dos três concelhos, por via do Fórum Intermunicipal da Saúde, que conta com intervenções de autarcas, médicos, enfermeiros e representantes de ordens profissionais e sindicais.

A estas juntam-se, a partir das 19h30, momentos musicais com A Garota Não e Sérgio Miendes, Rui David, Tio Rex e Celina da Piedade. Depois deste momento cultural, que inclui ainda uma actuação de Toy, num vídeo preparado para a ocasião, por volta das 20h30 será disponibilizada sopa caramela.

Criado há dois anos pelos três municípios, o Fórum Intermunicipal da Saúde é um movimento dedicado a debater as questões na esfera da saúde e exigir respostas para problemas que afectam este sector, com destaque para o Centro Hospitalar de Setúbal.

Falta de médicos e unidades de saúde degradadas

No Litoral Alentejano, a Coordenadora das Comissões de Utentes reuniu-se com o Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde na passada segunda-feira, mas as respostas aos vários problemas que afectam a população mantiveram-se na gaveta. Num território onde cerca de 25 mil utentes não têm médico de família e faltam 100 enfermeiros em toda a Unidade Local de Saúde (hospital e centros de saúde), a Coordenadora denuncia num comunicado que «os médicos de família vão continuar a ser substituídos por médicos sem a especialidade de Medicina Geral e Familiar».

Faltam profissionais, como assistentes técnicos, assistentes operacionais e técnicos de diagnóstico e terapêutica, e as empresas de trabalho temporário «irão continuar a fornecer médicos para os diversos cuidados de saúde», refere. «Há médicos à beira da idade da reforma, e o Conselho de Administração não tem nenhum plano para a sua substituição», condena.

A Coordenadora das Comissões de Utentes do Litoral Alentejano acrescenta, entretanto, que os utentes vão continuar a somar constrangimentos, como terem de percorrer mais de 300 quilómetros para realizarem uma ressonância magnética e outros exames, salientando que, no Hospital do Litoral Alentejano, há utentes «à espera de uma consulta de ginecologia com cerca de 400 dias» e de uma cirurgia de urologia «com cerca de 300 dias, entre outras especialidades». 

Esta quinta-feira, também o Movimento de Utentes dos Serviços Públicos (MUSP) manifestou «profunda preocupação» com o encerramento dos serviços de urgência em todo o País, salientando que se trata de «mais um ataque ao SNS e ao direito das populações ao acesso aos cuidados de saúde», e que o chamado plano de reorganização das urgências hospitalares é afinal «uma manobra para esconder a falta de médicos».

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