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|Desagregação de freguesias

Gaia decide pela reposição das 24 freguesias

A desagregação das uniões de freguesia de Vila Nova de Gaia foram aprovadas na Assembleia Municipal do concelho. Gaienses querem as 24 freguesias que existiam antes da reforma administrativa do Governo PSD/CDS-PP.

Créditos / Idealista

«Temos de respeitar a vontade da população e corrigir um erro histórico», afirmou Patrocínio Azevedo, vice-presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia (CMVNG), em representação do executivo camarário (PS). A (recente) unanimidade em Gaia determinou a aprovação da desagregação das oito uniões de freguesias (criadas pela Lei Relvas, durante o Governo PSD/CDS-PP de Passos Coelho) nas freguesias, câmara e na assembleia municipal.

A última freguesia a escolher a desagregação foi a União das Freguesias de Pedroso e Seixezelo (contra a vontade do Presidente da Junta, eleito pelo PS), que realizou um referendo junto da população para ratificar a decisão: 597 pessoas votaram pela desagregação, apenas 96 pretendiam manter a actual situação.

O resultado não espantou o presidente da CMVNG, Eduardo Vítor Rodrigues, que assumiu «não se terem notado ganhos com a agregação». As decisões da população e dos seus representantes será agora alvo de votação na Assembleia da República, a par de centenas de outras freguesias que trilham, neste momento, o mesmo caminho.

A CDU congratula a população pela vitória, lamentando não ter sido sido avançar com este processo antes

As dezenas de milhares de pessoas que vivem nas uniões de freguesias de Gaia em processo de desagregação, têm motivos para celebrar, ressalva a estrutura concelhia da CDU de Vila Nova de Gaia: «a extinção de freguesias e o subsequente encerramento de serviços, em particular nas zonas rurais e do interior, não trouxe quaisquer significativos ganhos financeiros nem contribuiu para o reforço da coesão territorial, antes contribuiu para o seu agravamento».

Não deixam, no entanto, de existir «responsáveis políticos a apontar em todo este processo. Responsáveis ouvidos agora, sem qualquer tipo de embaraço, designadamente nas eleições autárquicas que nos elegeram aqui em Gaia – a afirmar como vontade sua, desde sempre, a reposição das freguesias extintas».

«Apesar de nos congratularmos por essas forças políticas virem finalmente dar razão à CDU e ao PCP, o povo de Gaia, e em particular o das nossas freguesias, não esquecerá quem, de forma antidemocrática, decidiu eliminar por decreto milhares de freguesias, assim como aqueles que já há muito poderiam ter revertido esta decisão, pois tinham legitimidade democrática e apoio parlamentar para o fazer e optou por ir protelando uma decisão».

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