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|Venezuela

A Venezuela acolheu 9553 compatriotas ao abrigo do «Plan Vuelta a la Patria»

Mais 95 cidadãos venezuelanos regressaram ao seu país, no 12.º voo que a companhia aérea estatal Conviasa realizou a partir do Equador no âmbito do Plano Regresso à Pátria, lançado por Nicolás Maduro.

Esta quinta-feira, 95 emigrantes venezuelanos no Equador regressaram ao seu país
Esta quinta-feira, 95 emigrantes venezuelanos no Equador regressaram ao seu paísCréditos / @CancilleriaVE

Através de uma mensagem ontem divulgada no Twitter, o Ministério venezuelano dos Negócios Estrangeiros informou que, com os 95 compatriotas agora regressados do Equador, 9553 pessoas foram beneficiadas até ao momento com o programa lançado pelo executivo de Nicolás Maduro em Agosto e que visa facilitar o regresso de emigrantes que enfrentam dificuldades diversas nos países de acolhimento.

De acordo com os dados do Ministério dos Negócios Estrangeiros, regressaram à Venezuela 6663 compatriotas provenientes do Brasil, 1102 do Peru, 1014 do Equador, 325 da Colômbia, 186 da República Dominicana, 171 da Argentina, 91 do Chile e um do Panamá.

A mesma fonte precisou que, desde que a ponte aérea foi activada pelo governo da Venezuela, a Conviasa efectuou 27 voos, que serviram para transportar sensivelmente 27% dos beneficiados pelo programa – os outros 73% regressaram por via terrestre.

Ainda no Twitter, o Ministério revelou que 60% das pessoas abrangidas pelo «Plan Vuelta a la Patria» decidiram regressar devido a dificuldades económicas. Para além disso, 48% afirmaram ter sido alvo de acções de xenofobia e de exploração laboral, e 17% referiram problemas de saúde.

Até ao momento, acrescentou a fonte, as embaixadas e consulados da Venezuela noutros países da América Latina receberam 9575 pedidos de compatriotas que desejam regressar ao país.

Apoiar venezuelanos que emigraram e em dificuldades

O Plano Regresso à Pátria tem como objectivo apoiar os venezuelanos que emigraram e que, depois de se depararem com uma realidade adversa nos países de destino, expressam voluntariamente a vontade de regressar à Venezuela.

De acordo com o governo bolivariano e os relatos dos próprios emigrantes, muitos manifestam esse desejo depois de sofrerem acções de xenofobia e discriminação, enfrentarem situações de desemprego, exploração e maus-tratos laborais, bem como problemas de saúde e dificuldades económicas existentes nos países de acolhimento.

As autoridades venezuelanas explicaram que não se trata de um simples programa de repatriamento de compatriotas em dificuldades, visando antes a sua reintegração na vida produtiva do país, «com a premissa de que estudem e trabalhem para a paz e a prosperidade socioeconómica» venezuelana.

O «Plan Vuelta a la Patria» contempla três fases: o registo no programa; a operação logística; o transporte para a Venezuela e a inserção dos repatriados no sistema de protecção social nacional, explica a AVN.

Em diversas ocasiões, o governo venezuelano repudiou a intensa campanha mediática, política e diplomática, levada a cabo em diversos âmbitos, que recorre à questão migratória como arma para justificar uma intervenção internacional no país.

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