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|Venezuela

Argentina impede regresso de 90 venezuelanos com o «Plan Vuelta a la Patria»

A Venezuela denunciou esta quinta-feira a atitude do governo de Mauricio Macri, por não autorizar o voo que deveria levar 90 venezuelanos de volta ao seu país, no âmbito do Plano Regresso à Pátria.

Esta quinta-feira, 95 emigrantes venezuelanos no Equador regressaram ao seu país
Desde a sua criação, em Agosto de 2018, até ao final do ano passado, o Plano Regresso à Pátria trouxe de volta à Venezuela quase 12 mil migrantes Créditos / @CancilleriaVE

Recorrendo à sua conta de Twitter, o ministro venezuelano dos Negócios Estrangeiros, Jorge Arreaza, acusou o governo argentino de ter violado os direitos humanos de 90 compatriotas que se encontram no país austral e se tinham inscrito no programa governamental venezuelano «Plan Vuelta a la Patria», ao não conceder a autorização para o voo, previsto para esta sexta-feira, que levaria esses cidadãos de volta ao seu país.

«Denunciamos que o governo da Argentina não tenha aprovado as autorizações necessárias para o voo humanitário do Plano Regresso à Pátria, programado para amanhã, 12 de Abril, violando os direitos humanos de 90 compatriotas que desejam regressar a casa, à sua terra: Venezuela», escreveu Arreaza, esta quinta-feira, na sua conta de Twitter.

De acordo com o diplomata, estão inscritos no programa mais de 9000 de venezuelanos que desejam regressar ao seu país de forma voluntária. Este fim-de-semana, a linha aérea nacional, Conviasa, levará a cabo uma nova jornada especial de repatriamento, segundo refere a Prensa Latina.

Desde que o governo de Nicolás Maduro lançou o programa, em Agosto de 2018, até ao final do ano passado, quase 12 mil venezuelanos regressaram ao seu país, provenientes de diversos países latino-americanos e das Caraíbas.

De acordo com as autoridades venezuelanas, os voos de repatriamento de compatriotas mantiveram-se inclusive durante os ataques ao Sistema Eléctrico Nacional, nomeadamente através da Central Hidroeléctrica Simón Bolívar (El Guri). Ao todo, refere a Prensa Latina, foram beneficiados pelo programa governamental, até ao momento, 13 380 pessoas.

No âmbito deste programa, no passado dia 22 de Janeiro realizaram-se três voos a partir do Equador, na sequência de agressões e ataques xenófobos contra vários cidadãos venezuelanos residentes no país andino, depois de um migrante venezuelano ter matado uma mulher equatoriana.

A TeleSur lembra que o governo equatoriano de Lenín Moreno fomentou essa atitude xenófoba e que o ministro venezuelano Jorge Arreaza interveio para exigir outra atitude às autoridades equatorianas, de modo a travar a perseguição movida contra cidadãos venezuelanos no país.

Ajudar compatriotas vítimas de xenofobia e exploração

O Plano Regresso à Pátria foi implementado em Agosto do ano passado pelo chefe de Estado da Venezuela, Nicolás Maduro, tendo como objectivo apoiar os venezuelanos que emigraram para outros países da América Latina, onde pensavam encontrar novas oportunidades de trabalho e de melhorar as suas vidas, mas que acabaram por se deparar com uma realidade adversa, e expressaram a vontade de regressar à Venezuela.

De acordo com o governo bolivariano e com os relatos dos emigrantes, muitos manifestaram esse desejo depois de sofrerem acções de xenofobia, violência e discriminação, enfrentarem situações de desemprego, exploração e maus-tratos laborais, bem como problemas de saúde e dificuldades económicas existentes nos países de acolhimento.

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