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|Palestina

Um morto em nova madrugada de raides israelitas na Cisjordânia

Um palestiniano de 19 anos faleceu no hospital, depois de ser atingido por uma bala na cabeça, num de vários assaltos que as forças de ocupação realizaram esta madrugada nos territórios ocupados.

Créditos / PL

Taher Mohammad Zakarneh, de 19 anos, foi atingido em Qabatiya e chegou ao Hospital de Jenin (Norte da Cisjordânia ocupada) com ferimentos de bala na cabeça, no pé direito e na coxa esquerda, indica a agência Wafa, como base em informação do Ministério da Saúde.

Durante a operação das forças de ocupação em Qabatiya (cerca de seis quilómetros a sul de Jenin), um outro palestiniano foi atingido numa perna, e pelo menos três foram detidos.

Em comunicado, o governo da Autoridade Palestiniana denunciou o «crime» como «parte da escalada das forças de ocupação contra o nosso povo», alertando que as acções de Telavive vão arrastar «a região para um ciclo interminável de violência».

No relatório quinzenal mais recente (publicado a 2 de Setembro), relativo aos territórios ocupados da Palestina, o Gabinete das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (UNOCHA, na sigla em inglês) contabiliza 109 palestinianos mortos pelas forças israelitas em 2022 e cerca de 7000 feridos.

Pelo menos 17 detidos em nova onda de raides

No Norte da Cisjordânia ocupada, as forças israelitas prenderam outros dois palestinianos em Jenin, depois de entrarem em várias casas à força e após intensa troca de tiros com elementos da resistência; dois em Nablus e um em Qabalan (perto de Nablus).

Na parte central da Margem Ocidental ocupada, a Wafa registou duas detenções em bairros de Ramallah e outra em al-Bireh.

No Sul, há registo de sete detenções de palestinianos, todas realizadas em Hebron (al-Khalil) e arredores.

As forças israelitas de ocupação levam a cabo estas operações, na Margem Ocidental e em Jerusalém Oriental ocupadas, num registo praticamente diário, quase sempre à noite e de madrugada. Alegando que «procuram» palestinianos, invadem as casas sem mandado de detenção onde e sempre que lhes apetece.

São frequentes os confrontos com os residentes palestinianos, os mais de três milhões que vivem na Cisjordânia ocupada e que ficam completamente à mercê da autoridade militar que lhes é imposta pelos comandantes israelitas.

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