«À 1h30 desta quarta-feira, o inimigo israelita levou a cabo ataques aéreos com mísseis, a partir do Norte da Galileia (al-Jalil), e a maioria foi interceptada pelas defesas anti-aéreas», refere o comunicado do Ministério da Defesa, divulgado pela SANA.
A nota acrescenta que a agressão provocou a morte a um soldado sírio e deixou outros três feridos, ao atingir uma bateria anti-aérea em al-Nabi Habil, no município de al-Zabadani (província de Damasco Rural), cerca de 40 quilómetros a noroeste da capital.
O ataque desta madrugada ocorre poucos dias depois de as defesas anti-aéreas sírias terem repelido um ataque israelita contra um centro de investigação científica e instalações militares contíguas na cidade de Masyaf, na província de Hama.
Nos últimos tempos, Israel tem atacado com bastante frequência posições militares em território sírio, sobretudo do Exército Árabe Sírio.
Desde o início da guerra de agressão à Síria, em 2011, Israel atacou com regularidade o território do país árabe para apoiar os grupos terroristas, debilitar as posições do Exército sírio e travar a luta antiterrorista e anti-imperialista ali em curso.
Israel raramente assume a autoria dos ataques na Síria, e, quando o fez, o pretexto foi quase sempre o de atingir alvos do Irão ou do movimento de resistência libanês Hezbollah, que tiveram um papel crucial na luta contra os grupos terroristas apoiados por potências ocidentais e regionais.
Em Setembro de 2018, numa declaração pouco comum, os militares israelitas admitiram ter realizado mais de 200 ataques na Síria nos 18 meses anteriores. Alegaram ter destruído «centenas de alvos iranianos».
Ao longo da guerra, Damasco reiterou as acusações de violação da sua soberania e do direito internacional por parte do «inimigo sionista», e foi apresentando provas da ajuda militar, médica e logística que Israel prestou aos grupos terroristas.
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