A bandeira nacional síria foi içada na Praça al-Tahrir, em Quneitra, depois de a cidade ter sido declarada «livre de terrorismo», informa a Sana esta sexta-feira.
A agência estatal revela que, após a expulsão dos grupos terroristas, as tropas de Damasco reforçaram a segurança na cidade, desmantelando as minas e cargas explosivas que os extremistas ali deixaram antes de a abandonar.
Na semana passada, os grupos armados firmaram um acordo de rendição com as autoridades sírias em Quneitra, quando o Exército Árabe Sírio (EAS), que iniciou a 19 de Junho uma ofensiva para libertar as províncias do Sudoeste do país, se preparava para intensificar as operações contra as posições dos terroristas.
De acordo com a agência Sana, as operações do EAS nas últimas horas permitiram libertar uma série de aldeias no Noroeste da província de Daraa e no Sudeste da de Quneitra.
Entretanto, prosseguiram os intensos combates entre as tropas de Damasco e grupos terroristas na Bacia de Yarmuk, na província de Daraa, perto dos Montes Golã ocupados por Israel desde 1967.
Hospital com material israelita
Numa operação de desminagem, para tornar seguro o regresso dos habitantes a terras recentemente libertadas na província de Daraa, uma unidade do EAS descobriu, na localidade de Sahem al-Golan, um esconderijo dos chamados Capacetes Brancos repleto de minas e munições, revela a agência Sana esta sexta-feira.
Por seu lado, a PressTV informa que as forças de Damasco depararam na província de Quneitra com um hospital de campanha, usado pelos terroristas do Jabhat Fateh al-Sham (antes conhecido como Frente al-Nusra), com uma quantidade considerável de material e medicamentos feitos em Israel.
Imagens hoje divulgadas pela televisão estatal síria mostraram as instalações hospitalares, junto aos Montes Golã ocupados, com uma sala de operações devidamente equipada, material de laboratório e um armazém, onde havia grandes quantidades de medicamentos feitos em Israel e na Jordânia.
No local, havia ainda produtos médicos fabricados em vários países do Golfo Pérsico, sobretudo nos Emirados Árabes Unidos, segundo revela a PressTV.
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