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|Médio Oriente

Nasrallah: «A soberania na região deve pertencer aos seus povos e países»

A libertação da Palestina é a grande prioridade, afirmou Nasrallah, num discurso que se centrou no Médio Oriente e no reforço do eixo da resistência para combater o obscurantismo e o imperialismo.

A presença das tropas norte-americanas na Síria foi sempre denunciada e considerada ilegítima pelo governo de Damasco
Sayyed Hassan Nasrallah acusou os EUA de permanecerem no Nordeste da Síria sob falsos pretextos, nomeadamente o de estarem a combater os terroristas do Daesh, e de estarem a roubar os recursos que pertencem ao povo sírio Créditos / drimpic.pw

Numa alocução televisiva transmitida esta quinta-feira, o secretário-geral do Hezbollah destacou que «confrontar a entidade sionista usurpadora continua a ser a nossa máxima prioridade», tendo afirmado que, para tal, é necessária a cooperação das forças da resistência palestinianas com o eixo da resistência na região.

Nasrallah – refere a Al Mayadeen – renovou o apelo a todos para que apoiem o povo palestiniano na Cisjordânia, na Faixa de Gaza cercada, em Jerusalém e na diáspora, sublinhando o seu direito a «restaurar a sua terra desde o rio até ao mar» e a acabar com a ocupação sionista.

Abordando a situação no Médio Oriente, apontou «as sucessivas administrações norte-americanas» como «a cabeça da tirania e da injustiça», ressaltando que «a soberania na região deve pertencer aos seus povos e países», que é quem deve usufruir «dos seus recursos, da água, do petróleo e da terra».

Tendo destacado a necessidade de acabar com a opressão no Bahrain e que «a guerra de agressão dos Estados Unidos e da Arábia Saudita contra o Iémen tem de parar», o dirigente do movimento de resistência libanês centrou-se no Iraque, na Síria e no Líbano.

Iraquianos têm de pôr os olhos naquilo que ocorreu no Afeganistão

Referindo-se à derrota da NATO e dos EUA no Afeganistão e à tomada do poder pelos talibãs, Nasrallah disse que os iraquianos devem apressar os seus planos de expulsar as forças de ocupação do país, tendo qualificado a decisão iraquiana de correr com elas como «uma grande conquista».

«Com a derrota dos EUA no Afeganistão, os olhos estão postos na ocupação norte-americana no Iraque e na Síria», disse, tendo louvado em seguida as Unidades de Mobilização Popular (Hashd al-Sha'abi, em árabe), que agrupam a resistência e garantem «a segurança real» do país contra o Daesh e outras forças extremistas.

No que respeita à Síria, Nasrallah afirmou que é «falsa e enganadora» a «desculpa dos norte-americanos para ficar no Nordeste do país», que é «para ajudar a combater o Daesh», acrescentando que existem «provas irrefutáveis» de que os EUA «reproduzem o Daesh» e «transferem os terroristas de uma região para outra».

A presença norte-americana a leste do Eufrates «tem de acabar», uma vez que as tropas dos EUA «estão a roubar os recursos da Síria», disse o dirigente do Hezbollah, destacando que o governo sírio e os demais governos da região «são capazes de pôr fim ao fenómeno do Daesh sem a ajuda norte-americana», refere a fonte.

No Líbano existe uma «guerra económica» orquestrada pela Embaixada dos EUA

Noutra parte do seu discurso, Nasrallah referiu-se à actual situação socioeconómica libanesa e afirmou que existe no país uma «guerra económica», que é gerida pela Embaixada dos Estados Unidos em Beirute, para benefício de Israel.

«A Embaixada dos EUA não é uma missão diplomática no Líbano, mas uma embaixada da conspiração contra o povo libanês», disse, avisando aqueles que confiam nos americanos e na sua embaixada em Beirute que aprendam a lição com aquilo que se passou no Afeganistão.

O secretário-geral do Hezbollah referiu-se ainda a um petroleiro que estava para chegar ao Líbano, com petróleo iraniano, e disse que o movimento de resistência o estava a seguir de perto, assim como o faria em relação a outros navios com destino ao Líbano, naquilo que pareceu um aviso a Israel e aos Estados Unidos.

O navio – esclareceu – transporta diesel, que é uma prioridade máxima para a vida quotidiana dos libaneses, e será seguido por outros com mais combustível. «Não aceitamos a humilhação do nosso povo», frisou.

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