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|Invasão da Ucrânia

Ucrânia retira acreditação a jornalistas que reportaram tomada de Kherson

De acordo com as Forças Armadas Ucranianas, os jornalistas da CNN e Sky News não terão esperado pela «estabilização» da cidade, divulgando, inadvertidamente, saudações nazis e pessoas amarradas a postes.

Soldados das Forças Armadas ucranianas exibem uma bandeira do Exército Insurgente Ucraniano, liderado pelo colaborador nazi Stepan Bandera, depois da retomada de Kherson. A bandeira inclui um símbolo nazi, a Totenkopf, usada pelas SS, e a palavra Furtwängler, em referência ao único maestro que se manteve activo na Alemanha nazi durante a II.ª Guerra Mundial. Embora nunca se tenha filiado no partido Nazi, Wilhelm Furtwängler foi usado, até ao fim, como um instrumento da propaganda alemão, demonstrando que a cultura não tinha abandonado o nazismo.
Soldados das Forças Armadas ucranianas exibem uma bandeira do Exército Insurgente Ucraniano, liderado pelo colaborador nazi Stepan Bandera, depois da retomada de Kherson. A bandeira inclui um símbolo nazi, a Totenkopf, usada pelas SS, e a palavra Furtwängler, em referência ao único maestro que se manteve activo na Alemanha nazi durante a II.ª Guerra Mundial. Embora nunca se tenha filiado no partido Nazi, Wilhelm Furtwängler foi usado, até ao fim, como um instrumento da propaganda alemão, demonstrando que a cultura não tinha abandonado o nazismo.CréditosIvan Antypenko / EPA/Agência Lusa

«Recentemente, alguns representantes de meios de comunicação social, ignorando as proibições e avisos existentes, sem o acordo dos comandantes e dos serviços de assuntos públicos das unidades militares, desenvolveram actividades profissionais na cidade de Kherson antes da conclusão das medidas de estabilização», denuncia, em comunicado publicado nas redes sociais, o Estado-Maior das Forças Armadas da Ucrânia.

Todos os profissionais que cumpriram o seu dever jornalístico, retratando a entrada das tropas ucranianas na cidade de Kherson, oito meses depois da sua ocupação pelo exército russo, assim como a sua recepção por parte da população, viram as suas autorizações de trabalho «canceladas e os seus cartões de imprensa invalidados».

De acordo com um artido do Pravda Ucraniano, um dos meios de comunicação social mais reputados no país, pelo menos seis jornalistas da CNN e da Sky News terão sido abrangidos por esta decisão, havendo ainda a possibilidade da proibição incluir jornalistas ucranianos.

Em causa estará a divulgação de imagens que não interessam, em termos propagandísticos, à narrativa ucraninana. Em imagens transmitidas pela CNN Internacional, uma pessoa que segura a bandeira ucraniana aparenta fazer a saudação nazi. Em simultâneo, imagens partilhadas ontem pela Associated Press mostram dois supostos colaboradores atados a postes, cercados por elementos das Forças Armadas ucranianas.

Soldados ucranianos com insígnias nazis são identificados dias antes de entrar em Kherson

Símbolo das SS-Sturmbrigade Dirlewanger, uma das mais brutais brigadas nazis durante a II.ª Guerra Mundial. 

A poucos dias da entrada em Kherson, a NEXTA, uma organização que divulga informação sobre o leste europeu (considerada uma organização terrorista pelo Governo bielorrusso) partilhou nas redes sociais um pequeno vídeo de soldados ucranianos em Kysylivka, a apenas 15km da cidade. Na sua conta de Twitter, Oliver Alexander, um jornalista que colabora com o Telegraph, a Reuters, o Der Spiegel e o Washington Post, denuncia a iconografia nazi utilizada por soldados das Forças Armadas Ucranianas.

«Embora esteja satisfeito com a libertação de Kherson, usar o emblema da brigada SS Dirlewanger não dá um bom aspecto. Foi, sem dúvida, uma das mais horríveis unidades das SS na segunda guerra mundial, composta por assassinos condenados, violadores e pedófilos, tendo cometido inúmeros, e brutais, crimes de guerra».

O mesmo jornalista partilhou outro vídeo de 10 de Novembro, de uma coluna de veículos blindados ucranianos, em que uma bandeira com o símbolo da Reichsadler e do Sol Negro (usadas pelo Governo nazi e pelas SS) é acenada por soldados de um dos veículos.

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